"Quero poder andar por ai.Conhecer lugares e pessoas. Quero amar e dizer que o amor não é apenas um conto, Mais uma realidade."

sábado, 13 de setembro de 2008

Bolhas!!!

Tenho muita coisa em mente (milhões por sinal) e tantas dessas coisas ás vezes não queria que viesse a superfície.
Queria que continuasse ali afundada, naufragada em algum lugar.
Muda.
Que não surgisse tantas e tantas vezes quando a única coisa que queria é ficar sozinho comigo mesmo (se é que em algum momento encontramos a paz dentro de nós mesmos).
Mais meu mar parece raso quando não quero que seja, e fundo quando mais o desejo.
Bolhas que nunca Explodem (cada uma em tamanhos diferentes).
A bolha do medo, a bolha da verdade, a bolha do Amor (como esta é frágil), a bolha da morte (dolorida como sempre).
O silêncio do nada, me seduz.
Mais também desejo ás vezes o grito do mundo (não a cacofonia inútil e mal desejada, palavras que não me enchem de nada, ao contrário me tiram o que ainda resta).
Essa multidão (amigos, minha mulher, meus filhos, o carteiro, o padre, etc..) que me envolve e sempre me deixa solitário.
Travo mais uma daquelas guerras agora, a de todos os dias (o emprego que não suporto mais, aquela pessoa que não quero mais ver, o dia que não quero que chegue “ou aquele que conto os segundos para chegar” etc).
Lutas e batalhas, num indo e vindo sem fim.
A cada dia um obstáculo diferente, feio ou bonito não importa, mais meu.
As armas? Cabe a mim encontra-las ocultas num olhar, na força do frágil, num gesto simples ou simplesmente num sorriso (este talvez mais poderoso). E Em mim por final.
Um trem (a vida) que nunca para, onde a trilha sempre segue reta e longa (curta também).
Enfrentar os medos (a bolha latente), parece tão difícil, é como lutar com um monstro que surge e penetra na gente e ali se instala, se aloja, na alma, no Ser.
È caminhar num fio fino (invisível), onde sempre tememos que se rompa em algum momento da vida, na hora errada(mais nunca percebemos o quanto ela é forte, protetora também).
Abocanhar o Mundo e nele se perder (como gostaria que isso fosse verdade, fosse fácil).
“-Por que não se cala, eu disse para minha alma.
-Pois se eu me calar você acabara por se perder.”

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