"Quero poder andar por ai.Conhecer lugares e pessoas. Quero amar e dizer que o amor não é apenas um conto, Mais uma realidade."

terça-feira, 26 de agosto de 2008

O Amor não é Morte!!!!

Um jovem cansado de procurar um Amor
Resolveu que este não existia,
Se passou vários anos até se apaixonar,
Mais por força do destino e por não sabermos ainda entender,
Os dois acabaram se separando,
E ele nunca mais a viu...
Então o jovem decidiu escolher o caminho que só os fracos escolhem
Quando não tem coragem de lutar pela vida.
A morte.
Quando perguntado por um anjo por que tinha sido enviado antes da sua hora respondeu:
"Que o amor o tinha levado á morte”
O anjo então respondeu:
“Não, você desistiu por que não acreditou no amor",
E o anjo olhando para uma luz que surgia ao longe disse:
"Aquele que ainda você não pode ver, Ele sim se entregou A Morte por Amor"

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Escolhas!!

Muitas vezes fazemos escolhas erradas,
Escolhas que não são aquelas que realmente nos trará a felicidade!
Que não nos fará sorrir (o riso verdadeiro da alma, não apenas do corpo)
Que não nos fará compreender o Amor verdadeiro.
Não existem escolhas inteligentes,
Mais escolhas certas,
Ouça primeiro a si mesmo,
Acredite primeiro em você,
Depois nos outros.
Consulte primeiro seu maior professor, seu único companheiro, o seu coração.
Pois ele é a voz verdadeira.
Mesmo que às vezes não o ouvimos,
Não prestamos atenção nele,
E acabamos por entrar em caminhos não percorridos,
Estradas desertas,
Para no final descobrirmos que podemos voltar atrás,
Errar também é aprendizado, educação
Errar é saber que podemos concertar,
Que podemos começar de novo, do zero.
Que mesmo não podendo apagar o passado temos a chance de mudar o presente,
E o presente é o mais importante,
O que vivemos agora é mais forte, poderoso e belo.
Não correr atrás da felicidade,
È não dar chance para si próprio,
É jogar contra a vida,
Fazer escolhas erradas,
Ir contra si mesmo.
Escolhas é mais que apenas decidir,
È viver todos os Dias,
Lutar constantemente.

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segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Perder-se!!!!


Quem nunca desejou perder-se uma vez.
Jogar a mochila nas costas e apenas sair. Sem olhar para trás. Sem dar explicações.
Sem medo. Com coragem.
Falo de sair sem direção, sem um roteiro definido. Sem horizontes. Sem se preocupar em voltar. Somente em ir.
Sem se preocupar onde vai chegar, onde a próxima curva dara. Apenas ansiando mais uma curva depois daquela terminada.
Mais um caminho para se percorrer.
Sem atalhos, sem encruzilhadas, sem fim.
Quem nunca desejou ir aonde nunca esteve. Estar em algum lugar que nunca viu.
Quem nunca desejou sumir. Desaparecer pelas ruas, pelas cidades, pelo mundo.
Quem nunca desejou não estar onde está.
Quem nunca desejou apenas em ir ali e não poder voltar mais.
Quem nunca desejou ir além.
Quem nunca desejou um instante, um minuto, um tempo para não aparecer.
Quem nunca desejou aquela ilha, aquela floresta, aquele lago ou praia para poder ali ficar.
Quem nunca desejou apenas isso, não poder estar aonde você está agora.

sábado, 16 de agosto de 2008

Retalhos


A noite quando a escuridão cai e tudo se silencia.
Emergi lá das profundezas ruídos, gritos, manchas que sobem e ficam boiando na superficie da minha mente.
Aprendi com o tempo a esquecer o passado,
pois não se vive do que já passou.
E sim se aprende com ele.
Mais ás vezes ele vem sem que eu possa fazer nada para impedir.
E ali fica me cercando.
Lembrando-me do que aconteceu.
E já enterrado.
Perdi muito de mim naquela dia
quando a perdi também.
Ainda vejo todos os dias o brilho dos seus olhos verdes se apagando, diluindo-se numa escuridão sombria.
Atravessando a cortina negra de um caminho sem volta.
Vi sua vida esvaindo-se ali na minha frente sem que eu pudesse fazer nada para mudar.
Desmanchando-se como ondas que quebram ao tocar a areia.
Seu sangue permaneceu nas minhas mãos.
Assim como seu corpo.
O corpo que tantas vezes amara com tanta força e ardor, sem vida.
Morto.
A vida tinha a levado para o vale desconhecido da Morte.
Ela tinha atravessado a única fronteira que sempre tememos atravessar.
Uma fronteira que eu não podia chegar.
Mais que durante anos achei que tinha a conduzido.

(trecho tirado do texto Retalhos que ainda não coloquei aqui no blog)

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

Um anjo! Uma escolha!


Sei o que vi naquele cemitério no dia que enterramos a vovó.
O dia estava cinzento como se também estivesse triste. Tinha chovido durante toda a manhã e o cheiro de terra e folhas molhadas foi a única coisa que senti durante todo o tempo que estive ali naquele lugar.
Era estranho ver minha vó naquela caixa de madeira toda encolhida e rodeada de flores.
Nas primeiras horas não quis ficar perto dela. E Fazia de tudo para não olhar para o caixão.
Era estranho a ver tão branca, tão acabada e tão longe de mim como estava agora.
Totalmente diferente daquela mulher alta, forte com braços longos que nunca deixava escapar nada de seus olhos.
Que me ensinou a bordar sem eu nunca ter aprendido direito e sempre detestar.
Quem me ensinou a escrever e que eu nunca mais deixei de fazer.
A única pessoa que um dia me tocou por um dia eu deixar escapar sem querer um palavrão e nunca mais repetir.
Tinha ainda na boca o gosto e o cheiro de canela dos bolinhos que ela fizera no final de semana.
No rosto o beijo quente que ela me dera antes de partir aquela tarde.
E no ouvido o grito de mamãe quando atendeu o telefone do hospital naquela mesma madrugada depois de saber que sua mãe tinha morrido.
Tinha aprendido cedo a dor da morte e da perda quando ela veio um dia e levou meu pai.
Naquele dia enquanto minha mãe me procurava pelo cemitério e acabou me achando horas mais tarde sentada diante do túmulo do meu pai. Presenciei o desconhecido.
Horas mais tarde já dentro do carro enquanto saiamos do cemitério. Voltávamos para casa contei para mamãe o que tinha visto, mais ela apenas sorriu daquele jeito que fazia quando falava bobagens e me disse que aquilo era apenas uma imagem de gesso.
Não toquei mais no assunto, mais lá dentro de mim eu via aquela imagem todos os dias, em todos os lugares eu a procurava e a procurei.
Talvez minha mãe estivesse certa quando me disse que eu devia esquecer pois eles têm em todos os cemitérios. E que sempre são os mesmos.
Mais sei que não era só aquilo. Aquela imagem não era como as outras que tinham ao redor e como nenhuma outra que vi de monte durante vários anos.
Aquela era diferente.
Durante muito tempo levei aquela imagem comigo para todos os lugares que fui. A levava quando ia dormir, quando ia para escola, quando me casei e muito tempo depois quando já não mais me lembrava de mais nada a não ser naquela imagem. Voltei aquele cemitério anos mais tarde, sozinha e como sabia ela não estava lá.
Não estava por que ela nunca esteve ali.
Sei que não era apenas uma imagem de gesso que estava sentado em cima daquela lápide.
Pois uma imagem não chora, uma imagem não pisca, uma imagem não voa.
Acreditei nisso. Até o dia que o vi de novo.
Nesse dia não estava mais num cemitério, não tinha a minha mãe do lado pois ela já tinha partido há muito tempo.
Eu tinha um marido, tinha filhos, tinha um emprego, tinha uma vida.
E tudo pareceu não mais existir, não mais importar.
Por que eu a vi mais uma vez, e dessa vez ela demorou o tempo suficiente para me fazer escolher entre a vida e a morte.
A escolha que fiz sei que era diferente daquela que ela me dizia.
Mais mesmo assim escolhi.