Vivido a dois dias atras, sob um manto de dor enloquecedor
Primeiro um passo depois um outro, abafado, silencioso, leve
A casa toda em silencio, muda dorme
Lá fora batendo com força na vidraça da janela o vento pede para entrar
Sopra frias tuas palavras no meu ouvido
Desço as escadas, a mão tateando as cegas a parede a procura do interruptor,
Uma claridade amarela, ínfima então se acende, iluminando á minha frente
Talvez nem fosse preciso, eu conheço bem aquele caminho
Um cômodo da casa revela-se solitário
Os móveis espalhados pelos cantos parecem perdidos, dispersos
Assim como eu no mundo,
Os pés descalços e nus tocam o chão gelado
Me fazem tremer ligeiramente, dentro daquela roupa fina
O ouvido ouve o chiado do vento lá fora
Crescente, a sibilar seu nome pelas ruas
A trazer seus pensamentos que ecoam e que me preenchem
Gotas batem forte no telhado
Surrando-o, do mesmo modo que a saudade surra minha pele nestas noites
Zuni forte, poderosa na noite escura lá fora
Posso eu cravar as unhas e tirar a saudade de mim
Não, desdenha ela sabendo que hoje é mais forte que eu
As lagrimas rolam soltas na minha face
Descem brutais, acompanhados de soluços que eu tento abafar
Mais que meu corpo não consegue conter
E se chacoalha, se contorce
As gotas molham minha camiseta grudando-a no peito
Me fazem ajoelhar-se ali
E pedir, suplicar, implorar para que a dor passe
Que suma de dentro de meu peito
A carne lateja, assim como o único pedaço quente que bati feroz
Ensurdecedor dentro de mim, bradando alto
Eu ouço suas batidas, seus gritos insanos
E somente um único nome ele diz
O seu!!!!!!
“O amor que faz sorrir, e se sentir o mais feliz do mundo, é também aquele que te conduz a vários caminhos de escolhas. Saiba prestar atenção neles.(Ademerson Novais de Andrade)
domingo, 13 de dezembro de 2009
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
TE AMO!!!!!
Estou andando na ponte da felicidade
Olhando lá para baixo para o rio do amor correndo
Contando o tempo equanto ele insisti em passar lentamente
Estou brincando com as estrelas cadentes
Cantando na chuva
Gritando para a noite seu nome e ouvindo o eco acordar o mundo
Estou voando nas nuvens
Rindo como um bobo pelas ruas
Nadando em lagos de lembranças
Cavalgando em momentos nossos
Estou falando com as paredes
Dando ouvidos ao coração
Amando a cada dia um certo alguém
Estou navegando no barco dos sonhos
Dançando a música das almas
Aprendendo e ensinado com você
Estou aspirando o perfume das rosas no jardim da paixão
Escorregando no tobogã do prazer
Sentindo deslizar da minha boca cachoeira de mel
Estou abraçando o universo
Visitando a lua
Viajando por campos verdejantes
Explorando seu corpo
Estou assistindo o por do sol todos os dias
Caminhando descalço pela areia branca
Me banhando de rio, mar e oceano
Me perdendo só para você me encontrar!!
Estou pulando de alegria
Sentindo um friozinho na barriga
Uma pontinha no peito
Um tantinho de saudade
Estou aqui tentando encontrar uma palavra
Um significado qualquer
Simplesmente um meio para te dizer
O quanto TE AMO!!!
Olhando lá para baixo para o rio do amor correndo
Contando o tempo equanto ele insisti em passar lentamente
Estou brincando com as estrelas cadentes
Cantando na chuva
Gritando para a noite seu nome e ouvindo o eco acordar o mundo
Estou voando nas nuvens
Rindo como um bobo pelas ruas
Nadando em lagos de lembranças
Cavalgando em momentos nossos
Estou falando com as paredes
Dando ouvidos ao coração
Amando a cada dia um certo alguém
Estou navegando no barco dos sonhos
Dançando a música das almas
Aprendendo e ensinado com você
Estou aspirando o perfume das rosas no jardim da paixão
Escorregando no tobogã do prazer
Sentindo deslizar da minha boca cachoeira de mel
Estou abraçando o universo
Visitando a lua
Viajando por campos verdejantes
Explorando seu corpo
Estou assistindo o por do sol todos os dias
Caminhando descalço pela areia branca
Me banhando de rio, mar e oceano
Me perdendo só para você me encontrar!!
Estou pulando de alegria
Sentindo um friozinho na barriga
Uma pontinha no peito
Um tantinho de saudade
Estou aqui tentando encontrar uma palavra
Um significado qualquer
Simplesmente um meio para te dizer
O quanto TE AMO!!!
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
FERIDA DA SAUDADE!!!!
Vivido na terça-feira
Ele acordou no meio da noite
Soltou um gemido rouco, baixo, quase imperceptível
Muito parecido com um animal quando esta ferido
E era desse modo que estava se sentindo, como há um animal ferido
Com sangue escorrendo de sua ferida exposta,
Ferida que nunca cicatriza
Que lateja sempre quando o outro não esta por perto
Enfiou a mão por debaixo da camiseta
Os dedos finos tocaram a carne quente
Tentava achar a tal ferida
Mais só encontrou um peito coberto de pêlos
Levantou-se,
Jogou o cobertor de lado que rolou para o chão,
Ainda com o corpo quente atravessou com passos miúdos o quarto escuro
Tateou com precisão os moveis a sua frente para não esbarrar
Abriu a porta sem fazer ruídos
Bastava os seus próprios ruídos, aqueles que vinha de dentro de si
Que só ele ouvia quando achava que ninguém prestava atenção nele
Sentiu de imediato o vento gelado de fora bater no seu rosto
Fazendo espalhar os fios dos seus cabelos na cabeça
Caminhou lentamente sentindo sob os pés descalços o piso frio e úmido
Segurando com força uma das mãos na parede para não cair ali procurava ser cuidadoso
Não queria acordar ninguém, não queria acordar a casa
A camiseta branca colava no seu peito a cada passo,
A calça amarrotada tremulava agarrando-se em suas pernas
Via cada vez que se aproximava da mureta as gotas finas
Gotas que atravessavam o manto da noite e caiam levemente na calçada
Gotas que se avolumavam, formavam poças claras, desciam em cascatas pela rua
E eram engolidas pelo primeiro bueiro que encontravam
Ele bateu o joelho na mureta, não percebeu que o corredor tinha terminado
Deixou os braços relaxarem sobre o bloco frio
E ali com metade do corpo agora colado na mureta
Sentindo mais forte o vento bater em seu rosto ainda intumescido
Deixou a cabeça pender e cair sobre seus braços
Os fios negros espalharam-se sobre a pele,
Misturaram-se com os fios já existentes
Naquele pedaço de carne que logo tomou uma cor arroxeada,
Os fios sacudiam ferozes a cada rajada de vento que ora vinha de uma direção ora de outra
Mais não se importou,
Com os olhos piscando por causa das gotas que agora caiam no seu rosto
Ficou olhando a rua vazia, as gotas descerem pelas paredes das casas
E ali Ele ficou esperando que a noite acabasse, que o céu negro sumisse
Esperou avidamente que aquela dor aberta no peito fechasse
Que parasse de doer
Mais Ele assistiu a dança das gotas
Ouviu o silencio cantar para Ele uma melodia do mundo
E mesmo quando nenhuma gota mais caiu
Quando o céu negro sumiu
Quando o silencio por fim calou-se
Ele continuou ali, encostado naquela mureta
Com a ferida da saudade mais aberta do que nunca, sangrando, latejando em seu peito....
(É muita saudade quando estou longe de voce)
Ele acordou no meio da noite
Soltou um gemido rouco, baixo, quase imperceptível
Muito parecido com um animal quando esta ferido
E era desse modo que estava se sentindo, como há um animal ferido
Com sangue escorrendo de sua ferida exposta,
Ferida que nunca cicatriza
Que lateja sempre quando o outro não esta por perto
Enfiou a mão por debaixo da camiseta
Os dedos finos tocaram a carne quente
Tentava achar a tal ferida
Mais só encontrou um peito coberto de pêlos
Levantou-se,
Jogou o cobertor de lado que rolou para o chão,
Ainda com o corpo quente atravessou com passos miúdos o quarto escuro
Tateou com precisão os moveis a sua frente para não esbarrar
Abriu a porta sem fazer ruídos
Bastava os seus próprios ruídos, aqueles que vinha de dentro de si
Que só ele ouvia quando achava que ninguém prestava atenção nele
Sentiu de imediato o vento gelado de fora bater no seu rosto
Fazendo espalhar os fios dos seus cabelos na cabeça
Caminhou lentamente sentindo sob os pés descalços o piso frio e úmido
Segurando com força uma das mãos na parede para não cair ali procurava ser cuidadoso
Não queria acordar ninguém, não queria acordar a casa
A camiseta branca colava no seu peito a cada passo,
A calça amarrotada tremulava agarrando-se em suas pernas
Via cada vez que se aproximava da mureta as gotas finas
Gotas que atravessavam o manto da noite e caiam levemente na calçada
Gotas que se avolumavam, formavam poças claras, desciam em cascatas pela rua
E eram engolidas pelo primeiro bueiro que encontravam
Ele bateu o joelho na mureta, não percebeu que o corredor tinha terminado
Deixou os braços relaxarem sobre o bloco frio
E ali com metade do corpo agora colado na mureta
Sentindo mais forte o vento bater em seu rosto ainda intumescido
Deixou a cabeça pender e cair sobre seus braços
Os fios negros espalharam-se sobre a pele,
Misturaram-se com os fios já existentes
Naquele pedaço de carne que logo tomou uma cor arroxeada,
Os fios sacudiam ferozes a cada rajada de vento que ora vinha de uma direção ora de outra
Mais não se importou,
Com os olhos piscando por causa das gotas que agora caiam no seu rosto
Ficou olhando a rua vazia, as gotas descerem pelas paredes das casas
E ali Ele ficou esperando que a noite acabasse, que o céu negro sumisse
Esperou avidamente que aquela dor aberta no peito fechasse
Que parasse de doer
Mais Ele assistiu a dança das gotas
Ouviu o silencio cantar para Ele uma melodia do mundo
E mesmo quando nenhuma gota mais caiu
Quando o céu negro sumiu
Quando o silencio por fim calou-se
Ele continuou ali, encostado naquela mureta
Com a ferida da saudade mais aberta do que nunca, sangrando, latejando em seu peito....
(É muita saudade quando estou longe de voce)
segunda-feira, 26 de outubro de 2009
APRENDIZAGEM!!!!
Aprendo todos os dias que os desejos contidos dentro de mim não devem ser sufocados
È besteira querer mentir para mim mesmo
E o pior disso tudo dizer que eles não existem
Sou jovem, sou curioso...e mais que isso vivo....
Cada passo que dou às vezes me faz parar, querer saber o por que..
Talvez seja loucura....irresponsabilidade
(minha mãe diz sempre isso quando não ligo para ela quando saio e volto no outro dia)
Mais que seja....só o que não quero é parar meus passos...
Deixar de andar quando o caminho esta bem ali na minha frente.....
Que eles sigam....me levem....e que me tragam de vez em quando para eu saber que sim posso voltar.....
Erros já cometi vários....e cometerei vários outros...
(faz parte da aprendizagem..é a lei da vida)
Já xinguei...já me xingaram...
já amei....já fui amado..
já disse Não...e já ouvi Não...
Já bati..e já apanhei....
Sou atormentado diariamente com perguntas minhas e dos outros do que quero da vida....
Se soubesse juro que me aliviaria muito desse peso...
Mais não sei...e não me preocupo com isso...
(o tempo delas serem respondidas ainda não chegou)
Só o que quero é ainda acreditar que tudo posso se Eu lutar...
E forças tenho o bastante...
Coragem é minha companhia à noite....pelas ruas desertas....nas horas que todos acham que é impossível....
Minhas garras estão afiadas....sei que precisam ser cortadas em alguns momentos
Serem recolhidas em outros...mais me protegem sempre quando preciso...
As lágrimas que às vezes escorre pelo meu rosto no silencio da noite
Enquanto meus irmãos dormem e a casa mergulha num silencio imenso e confortador...
Estas quero guardar como segredos meus
Segredos que aprendi a dividir com Deus....e que sei que Ele me ouve...
Mais as tantas outras lágrimas que mal chegaram a nascer e foram abortadas
Que secaram antes mesmo de fazer um caminho no meu rosto
Estas sei que não virão mais...
E por isso tenho a obrigação de não deixar que o que as motivou se perca por ai....
(Há uma pessoa que esta sendo muito importante para mim em muitas das minhas perguntas, agradeço muito a vc e não se esqueça
Te Amo)
È besteira querer mentir para mim mesmo
E o pior disso tudo dizer que eles não existem
Sou jovem, sou curioso...e mais que isso vivo....
Cada passo que dou às vezes me faz parar, querer saber o por que..
Talvez seja loucura....irresponsabilidade
(minha mãe diz sempre isso quando não ligo para ela quando saio e volto no outro dia)
Mais que seja....só o que não quero é parar meus passos...
Deixar de andar quando o caminho esta bem ali na minha frente.....
Que eles sigam....me levem....e que me tragam de vez em quando para eu saber que sim posso voltar.....
Erros já cometi vários....e cometerei vários outros...
(faz parte da aprendizagem..é a lei da vida)
Já xinguei...já me xingaram...
já amei....já fui amado..
já disse Não...e já ouvi Não...
Já bati..e já apanhei....
Sou atormentado diariamente com perguntas minhas e dos outros do que quero da vida....
Se soubesse juro que me aliviaria muito desse peso...
Mais não sei...e não me preocupo com isso...
(o tempo delas serem respondidas ainda não chegou)
Só o que quero é ainda acreditar que tudo posso se Eu lutar...
E forças tenho o bastante...
Coragem é minha companhia à noite....pelas ruas desertas....nas horas que todos acham que é impossível....
Minhas garras estão afiadas....sei que precisam ser cortadas em alguns momentos
Serem recolhidas em outros...mais me protegem sempre quando preciso...
As lágrimas que às vezes escorre pelo meu rosto no silencio da noite
Enquanto meus irmãos dormem e a casa mergulha num silencio imenso e confortador...
Estas quero guardar como segredos meus
Segredos que aprendi a dividir com Deus....e que sei que Ele me ouve...
Mais as tantas outras lágrimas que mal chegaram a nascer e foram abortadas
Que secaram antes mesmo de fazer um caminho no meu rosto
Estas sei que não virão mais...
E por isso tenho a obrigação de não deixar que o que as motivou se perca por ai....
(Há uma pessoa que esta sendo muito importante para mim em muitas das minhas perguntas, agradeço muito a vc e não se esqueça
Te Amo)
sábado, 17 de outubro de 2009
LÁGRIMAS DE AMOR!!!!
As gotas descem em ziguezague pela janela do ônibus
Com a cabeça encostada no vidro gelado fico olhando elas escorrerem lentamente
Se juntarem a milhões de outras e se perderem pelas ruas
Elas imploram para entrar
Para se misturarem ás minhas que minutos antes também desciam pelo meu rosto
Mas diferentes delas as minhas eram quentes...doces...
Feitas de um sentimento vivo....quase tocável que cresce dentro de mim dia após dia
Sentado no banco fico olhando através da janela
Lá fora o céu chora...
Chora com força violenta derrubando também suas lagrimas sobre o mundo
Vejo pessoas correndo para se protegerem dessas lagrimas
Abrem guarda-chuvas pretos....se cobrem com capas de plástico
Param em baixo de toldos
Tentam se protegerem...
Vejo porém outras pessoas que apenas caminham
Desistiram de lutar contra algo mais forte que elas
E se entregam paras gotas que caem furiosas e as ensopam
Meu celular vibra no bolso
Mais antes mesmo de pega-lo meu coração assopra no meu ouvido quem é...
E como as tantas outras mensagens que você me manda essa novamente me toca
Me faz por um minuto...um único minuto meu Deus desejar pular daquele ônibus
E pegar um outro que faça o caminho contrario
Aquele pelo qual todo meu ser pede insistentemente..que grita com toda força...
O caminho que me leve ate você...
Que me faça matar de vez essa saudade enlouquecedora que me toma
Que me mutila toda vez que penso em você...em teus braços...teus lábios....
Me pego imaginando aquelas duas manhas que acordei ao seu lado
Você ainda dormindo e eu olhando para seu rosto
Sereno...como de uma criança ingênua a brincar enquanto sonha...
E eu com um leve roçar dos meus lábios nos seus o desperto
Vejo você abrir seus imensos olhos negros
E sorrir...
Acredite isso foi tudo para me fazer ir ao céu
E tocar aquele sol majestoso que se entendia lá fora
E tentava entrar no nosso quarto de qualquer jeito
Sou obrigado a repetir a todo instante para meu coração que eu logo o alimentarei
Que teus carinhos...teu cheiro...teu sorriso....
Matara a fome que ele tanto grita de sede para ter
Algumas pessoas me dizem que estou diferente
Dizem que meu andar mudou
Minha voz mudou
Meus olhos mudaram
Sorrio..pois acredito...e confirmo
Estou andando nas nuvens
Minha voz esta serena....em sintonia com minha alma
E meus olhos...
Estes refletem todo brilho do amor que estou vivendo...
As lagrimas continuaram a descer pelo meu rosto eu sei disso
Mais são doces
Melados de um sentimento poderoso e delicioso de amor...
Te amo...
Com a cabeça encostada no vidro gelado fico olhando elas escorrerem lentamente
Se juntarem a milhões de outras e se perderem pelas ruas
Elas imploram para entrar
Para se misturarem ás minhas que minutos antes também desciam pelo meu rosto
Mas diferentes delas as minhas eram quentes...doces...
Feitas de um sentimento vivo....quase tocável que cresce dentro de mim dia após dia
Sentado no banco fico olhando através da janela
Lá fora o céu chora...
Chora com força violenta derrubando também suas lagrimas sobre o mundo
Vejo pessoas correndo para se protegerem dessas lagrimas
Abrem guarda-chuvas pretos....se cobrem com capas de plástico
Param em baixo de toldos
Tentam se protegerem...
Vejo porém outras pessoas que apenas caminham
Desistiram de lutar contra algo mais forte que elas
E se entregam paras gotas que caem furiosas e as ensopam
Meu celular vibra no bolso
Mais antes mesmo de pega-lo meu coração assopra no meu ouvido quem é...
E como as tantas outras mensagens que você me manda essa novamente me toca
Me faz por um minuto...um único minuto meu Deus desejar pular daquele ônibus
E pegar um outro que faça o caminho contrario
Aquele pelo qual todo meu ser pede insistentemente..que grita com toda força...
O caminho que me leve ate você...
Que me faça matar de vez essa saudade enlouquecedora que me toma
Que me mutila toda vez que penso em você...em teus braços...teus lábios....
Me pego imaginando aquelas duas manhas que acordei ao seu lado
Você ainda dormindo e eu olhando para seu rosto
Sereno...como de uma criança ingênua a brincar enquanto sonha...
E eu com um leve roçar dos meus lábios nos seus o desperto
Vejo você abrir seus imensos olhos negros
E sorrir...
Acredite isso foi tudo para me fazer ir ao céu
E tocar aquele sol majestoso que se entendia lá fora
E tentava entrar no nosso quarto de qualquer jeito
Sou obrigado a repetir a todo instante para meu coração que eu logo o alimentarei
Que teus carinhos...teu cheiro...teu sorriso....
Matara a fome que ele tanto grita de sede para ter
Algumas pessoas me dizem que estou diferente
Dizem que meu andar mudou
Minha voz mudou
Meus olhos mudaram
Sorrio..pois acredito...e confirmo
Estou andando nas nuvens
Minha voz esta serena....em sintonia com minha alma
E meus olhos...
Estes refletem todo brilho do amor que estou vivendo...
As lagrimas continuaram a descer pelo meu rosto eu sei disso
Mais são doces
Melados de um sentimento poderoso e delicioso de amor...
Te amo...
terça-feira, 13 de outubro de 2009
TRÊS DIAS, DUAS ALMAS
Vivido neste fim de semana....
Antes mesmo de subir o ultimo degrau vejo seu corpo encostado na parede
No seu rosto branco vejo nascer um sorriso que balança de imediato meu corpo
Faz meus joelhos bambearem e meu coração bater veloz no peito
Junto ao seu rosto vejo um misto de ansiedade
De sentimentos diversos...e de pressa
Um beijo sela nosso inicio de viajem
Você me puxa pelo braço
E seguimos entre a multidão que enche os corredores da estação
Passos rapidos...longos..quase voando sobre o chão
Em minutos estamos dentro do metro....
Corações agitados....pele tocando a todo o momento..
Olhos grudados...palavras sussurrantes...
Você ao meu lado...
Já dentro do onibus percebo que o que esperava a dias...
Que as horas de espera...de agonia e de ansiedade chegou ao fim...estamos juntos
Embarcando para uma viajem que há dias nos consumia os sonhos
Afligia nossos pensamentos
Apertava nossos corações....nos fazia querer que o tempo voasse...pulasse os dias...apressassem as horas
Finalmente estamos ali...sentados um diante ao outro...lado a lado...
Você a se acalmar...com o medo ainda presente de que não conseguíssemos chegar a tempo
Mais o universo sempre ajuda a unir duas almas apaixonadas...
O universo é o padrinho do amor....e abençoa o que nos esta acontecendo
Estamos ali....
Mãos unidas...
Quase petrificadas de tanto apertamos....como se quiséssemos uma prova que é real
Parecemos não acreditar..duvidando mesmo estando ali..um de frente do outro
E por um minuto os beijos que há dias vínhamos desejando..
Vínhamos desenhando em pensamentos explode em fúria..
Lábios que se grudam...que lêem um ao outro...que se fundem
E mesmo antes de desembarcarmos sei que isso tudo já é mágico
Sei que o que viverei nos dias que vira será pedaços de sonhos se juntando
Formando nossa historia...
E é isso que acontece...e é isso que se profetisa
Nos momentos que passeamos juntos
Nos momentos que nos agarramos
E sob o cobertor nos amamos com toda a fúria e força que nossos corpos tanto queriam
È impossível beijar sua boca uma só vez...
Tocar seu rosto por alguns minutos
E faço ao contrario..indo contra
Beijando seus lábios a todo instante
Deslizando minhas mãos sobre tua face....
Esculpindo teu corpo ate ele tremer sobre o meu e se acalmar
Adormecendo ainda suado de desejo e paixão
Foram três dias..que o tempo jamais levara...
Que o passado jamais encobrira
Que o futuro jamais roubara
Foram três dias que tive você ao meu lado
Que por alguns minutos em pé numa rua escura
Ficamos observando abraçados as estrelas salpicando o céu
Brilhando intensas
Abençoando a terra
Abençoando esse amor que a gente plantou e cresce dia após dia...
Te amo....
Antes mesmo de subir o ultimo degrau vejo seu corpo encostado na parede
No seu rosto branco vejo nascer um sorriso que balança de imediato meu corpo
Faz meus joelhos bambearem e meu coração bater veloz no peito
Junto ao seu rosto vejo um misto de ansiedade
De sentimentos diversos...e de pressa
Um beijo sela nosso inicio de viajem
Você me puxa pelo braço
E seguimos entre a multidão que enche os corredores da estação
Passos rapidos...longos..quase voando sobre o chão
Em minutos estamos dentro do metro....
Corações agitados....pele tocando a todo o momento..
Olhos grudados...palavras sussurrantes...
Você ao meu lado...
Já dentro do onibus percebo que o que esperava a dias...
Que as horas de espera...de agonia e de ansiedade chegou ao fim...estamos juntos
Embarcando para uma viajem que há dias nos consumia os sonhos
Afligia nossos pensamentos
Apertava nossos corações....nos fazia querer que o tempo voasse...pulasse os dias...apressassem as horas
Finalmente estamos ali...sentados um diante ao outro...lado a lado...
Você a se acalmar...com o medo ainda presente de que não conseguíssemos chegar a tempo
Mais o universo sempre ajuda a unir duas almas apaixonadas...
O universo é o padrinho do amor....e abençoa o que nos esta acontecendo
Estamos ali....
Mãos unidas...
Quase petrificadas de tanto apertamos....como se quiséssemos uma prova que é real
Parecemos não acreditar..duvidando mesmo estando ali..um de frente do outro
E por um minuto os beijos que há dias vínhamos desejando..
Vínhamos desenhando em pensamentos explode em fúria..
Lábios que se grudam...que lêem um ao outro...que se fundem
E mesmo antes de desembarcarmos sei que isso tudo já é mágico
Sei que o que viverei nos dias que vira será pedaços de sonhos se juntando
Formando nossa historia...
E é isso que acontece...e é isso que se profetisa
Nos momentos que passeamos juntos
Nos momentos que nos agarramos
E sob o cobertor nos amamos com toda a fúria e força que nossos corpos tanto queriam
È impossível beijar sua boca uma só vez...
Tocar seu rosto por alguns minutos
E faço ao contrario..indo contra
Beijando seus lábios a todo instante
Deslizando minhas mãos sobre tua face....
Esculpindo teu corpo ate ele tremer sobre o meu e se acalmar
Adormecendo ainda suado de desejo e paixão
Foram três dias..que o tempo jamais levara...
Que o passado jamais encobrira
Que o futuro jamais roubara
Foram três dias que tive você ao meu lado
Que por alguns minutos em pé numa rua escura
Ficamos observando abraçados as estrelas salpicando o céu
Brilhando intensas
Abençoando a terra
Abençoando esse amor que a gente plantou e cresce dia após dia...
Te amo....
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
ENCONTREI ALGUÉM....
Para você que vira ler este texto
Há alguns dias atrás encontrei uma pessoa especial
Uma pessoa que a gente imagina que não existe
Que a gente só vê em contos de fadas
Nas telas de cinema
Ou nas historias que nossas vós contam quando pequenos
Encontrei uma pessoa que me fez ver o quanto o Amor é poderoso
O quanto não há barreiras...não há limites...não há nada que possa dizer o quanto és imenso
Lindo e confortador amar
Encontrei uma pessoa para ficar ate tarde na cama com os pés enroscados
Para ter saudade antes mesmo de dizer thau...
Para dizer palavras bobas no ouvido
Para sorrir de nossas besteiras
Para ficar abraçado às vezes sem precisar falar nada...
Aquele que te liga para saber como você está
Que te manda uma mensagem te dizendo palavras bonitas
Ou apenas te diz bom dia....boa tarde...boa noite com um sorriso encantador no rosto
Que pensa em você e diz isso toda vez que você liga para ela
Encontrei uma pessoa assim
Perdida numa esquina qualquer da vida
Não embrulhada em papel de presente ou de ceda
Mesmo assim tão valioso quanto um diamante lapidado
Uma pessoa que ate agora penso ser um sonho
Uma ilusão...
Mais seus beijos..seu corpo ainda esta estampado nos meus olhos...
Sua voz sussurrante no silencio do quarto prova cada vez mais que não é
Ela real...
Tão real quanto seu cheiro no meu corpo (que não consigo esquecer por nada)
Quanto às marcas que deixou no meu pescoço e já no meu peito
Espero que dure....que se prolongue por muito tempo
(talvez desejo que nem acabe)
...por que é bom...muito bom...
Saber que o coração bate forte quando pensamos em certa pessoa
Sentir aquele friozinho na barriga quando ela aparece de surpresa
Estou muito feliz por ter encontrado uma pessoa assim
Que me faz sonhar...que me faz acreditar que o Amor existe...sempre existiu
È que às vezes o Amor anda sozinho por ai...apenas escolhendo quem ele vai pegar....
Há alguns dias atrás encontrei uma pessoa especial
Uma pessoa que a gente imagina que não existe
Que a gente só vê em contos de fadas
Nas telas de cinema
Ou nas historias que nossas vós contam quando pequenos
Encontrei uma pessoa que me fez ver o quanto o Amor é poderoso
O quanto não há barreiras...não há limites...não há nada que possa dizer o quanto és imenso
Lindo e confortador amar
Encontrei uma pessoa para ficar ate tarde na cama com os pés enroscados
Para ter saudade antes mesmo de dizer thau...
Para dizer palavras bobas no ouvido
Para sorrir de nossas besteiras
Para ficar abraçado às vezes sem precisar falar nada...
Aquele que te liga para saber como você está
Que te manda uma mensagem te dizendo palavras bonitas
Ou apenas te diz bom dia....boa tarde...boa noite com um sorriso encantador no rosto
Que pensa em você e diz isso toda vez que você liga para ela
Encontrei uma pessoa assim
Perdida numa esquina qualquer da vida
Não embrulhada em papel de presente ou de ceda
Mesmo assim tão valioso quanto um diamante lapidado
Uma pessoa que ate agora penso ser um sonho
Uma ilusão...
Mais seus beijos..seu corpo ainda esta estampado nos meus olhos...
Sua voz sussurrante no silencio do quarto prova cada vez mais que não é
Ela real...
Tão real quanto seu cheiro no meu corpo (que não consigo esquecer por nada)
Quanto às marcas que deixou no meu pescoço e já no meu peito
Espero que dure....que se prolongue por muito tempo
(talvez desejo que nem acabe)
...por que é bom...muito bom...
Saber que o coração bate forte quando pensamos em certa pessoa
Sentir aquele friozinho na barriga quando ela aparece de surpresa
Estou muito feliz por ter encontrado uma pessoa assim
Que me faz sonhar...que me faz acreditar que o Amor existe...sempre existiu
È que às vezes o Amor anda sozinho por ai...apenas escolhendo quem ele vai pegar....
sábado, 3 de outubro de 2009
VOANDO.....
Obrigado amigo por aquele dia
A moto encosta ao meu lado
Você pede que eu suba
O medo me invade....faz tremer meu corpo...odeio motos...
Mais no meu sangue corre o rio do perigo..a cachoeira da aventura
Subo...
Capacete posto...mãos bem apertadas em torno de você
Saímos em arranque pelas ruas
Em poucos segundos tenho o vento a bater violento contra meu rosto..a entrar pela viseira
Branda minha camiseta que parece querer sair do meu corpo
Vamos ultrapassando carros, outras motos...deixando para trás arvores..postes..pessoas...
Em determinado momento você grita que eu abra os braços
“Louco”, grito...
Mais já estou deslizando-os do seu corpo...
Aperto então minhas pernas contra sua coxa...me apoio para não cair...
E abro....estendo os braços com se fossem duas asas para trás
Retesadas, prontas para alçar vôo
Levanto a cabeça para o céu..azul...claro....
Vejo as nuvens brancas navegarem lentas....a formarem desenhos estranhos no céu...estão tão próximas...
Posso tocá-las....
Estou voando neste céu límpido
Batendo com força as asas e indo cada vez mais alto....
Vou voando... sem saber onde chegar....
A moto encosta ao meu lado
Você pede que eu suba
O medo me invade....faz tremer meu corpo...odeio motos...
Mais no meu sangue corre o rio do perigo..a cachoeira da aventura
Subo...
Capacete posto...mãos bem apertadas em torno de você
Saímos em arranque pelas ruas
Em poucos segundos tenho o vento a bater violento contra meu rosto..a entrar pela viseira
Branda minha camiseta que parece querer sair do meu corpo
Vamos ultrapassando carros, outras motos...deixando para trás arvores..postes..pessoas...
Em determinado momento você grita que eu abra os braços
“Louco”, grito...
Mais já estou deslizando-os do seu corpo...
Aperto então minhas pernas contra sua coxa...me apoio para não cair...
E abro....estendo os braços com se fossem duas asas para trás
Retesadas, prontas para alçar vôo
Levanto a cabeça para o céu..azul...claro....
Vejo as nuvens brancas navegarem lentas....a formarem desenhos estranhos no céu...estão tão próximas...
Posso tocá-las....
Estou voando neste céu límpido
Batendo com força as asas e indo cada vez mais alto....
Vou voando... sem saber onde chegar....
sábado, 26 de setembro de 2009
SOU LIVRO...
Limpeza feito hoje a tarde
Viro as páginas amareladas pelo tempo
Só o tempo consegue modificar coisas que imaginávamos serem para sempre
O caderno que usava anos antes para escrever historias minhas
Das viagens que fazia a casa de tios no interior
Das viagens que fazia quando garoto aqui mesmo pela cidade..com os amigos...
Das viagens que fazia para dentro de mim
(e ainda continuo a fazer)
As folhas se despedaçam nas minhas mãos quando as toco
Se esfarelam entre meus dedos....fazendo das minhas historias pó
Rodopiam no ar minúsculos pedacinhos, antes de caírem sobre meus sapatos....
Folhas com palavras borradas...manchadas....sujas....que não dá para ler mais...
Vão para o lixo....Como as tantas outras folhas empoeiradas....rasgadas...faltando pedaços....que recolho...
Ao meu lado minha mãe varre o chão...uma fina poeira sobe...tremula na luz branca que entra pela janela....
Sobe também o cheiro de mofo..de coisa velha....que me desfaço...
È necessário essa limpeza....desfazer-se de coisas que já não mais faz parte da vida
Não é preciso acumular para provar que se tem....
È necessário mesmo que seja difícil....deixar que as historias passadas sejam eliminadas
Dêem espaço para as novas serem escritas...
Em poucos minutos vou enchendo sacos e mais sacos pretos de livros velhos
De cadernos com poemas...textos inacabados...de historias que algum dia fizeram parte de um garoto...que cresceu...hoje um homem...com outras historias....outras aventuras
Desço as escadas carregando nas costas os sacos pretos abarrotados
Tendo dentro deles minhas historias passadas...fragmentos de mim...
Sabendo que as mais importantes não precisam de folhas brancas de papel para viverem
Tenho elas aqui dentro...escritas em folhas de lembranças...
Contornadas com a tinta da alma...
E eu Posso ler quando quiser
Sou um imenso livro me escrevendo a cada momento....
Viro as páginas amareladas pelo tempo
Só o tempo consegue modificar coisas que imaginávamos serem para sempre
O caderno que usava anos antes para escrever historias minhas
Das viagens que fazia a casa de tios no interior
Das viagens que fazia quando garoto aqui mesmo pela cidade..com os amigos...
Das viagens que fazia para dentro de mim
(e ainda continuo a fazer)
As folhas se despedaçam nas minhas mãos quando as toco
Se esfarelam entre meus dedos....fazendo das minhas historias pó
Rodopiam no ar minúsculos pedacinhos, antes de caírem sobre meus sapatos....
Folhas com palavras borradas...manchadas....sujas....que não dá para ler mais...
Vão para o lixo....Como as tantas outras folhas empoeiradas....rasgadas...faltando pedaços....que recolho...
Ao meu lado minha mãe varre o chão...uma fina poeira sobe...tremula na luz branca que entra pela janela....
Sobe também o cheiro de mofo..de coisa velha....que me desfaço...
È necessário essa limpeza....desfazer-se de coisas que já não mais faz parte da vida
Não é preciso acumular para provar que se tem....
È necessário mesmo que seja difícil....deixar que as historias passadas sejam eliminadas
Dêem espaço para as novas serem escritas...
Em poucos minutos vou enchendo sacos e mais sacos pretos de livros velhos
De cadernos com poemas...textos inacabados...de historias que algum dia fizeram parte de um garoto...que cresceu...hoje um homem...com outras historias....outras aventuras
Desço as escadas carregando nas costas os sacos pretos abarrotados
Tendo dentro deles minhas historias passadas...fragmentos de mim...
Sabendo que as mais importantes não precisam de folhas brancas de papel para viverem
Tenho elas aqui dentro...escritas em folhas de lembranças...
Contornadas com a tinta da alma...
E eu Posso ler quando quiser
Sou um imenso livro me escrevendo a cada momento....
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
PEDAÇOS DE MIM!!!!
Escrito hoje de madrugada
Me posto diante da tela branca, com o cursor piscando esperando a hora que as palavras
Escorram das minhas mãos e inundem as linhas
Atrás de mim ouço meus irmãos dormirem o sono alto
Roncos, respirações fortes são os ruídos da casa
Meus olhos estão vermelhos, coçam, ardem e mesmo assim não sinto um pingo de sono
Minhas mãos tremem pelo ar frio que entra pelas frestas das janelas de alumínio
As cortinas foram tiradas hoje para serem lavadas
Acabo de tomar uma xícara grande de café com leite
Isso só me faz ficar mais desperto, alerta
Mais ate gosto, me faz sentir dono da noite
Esta que hoje esta fria, de nuvens pesadas lá fora e garoa fininha
Gosto dessa liberdade de me apropriar da noite
Da casa que durante o dia é invadido pelo barulho metálico das panelas da minha mãe na cozinha
Pelo som alto tocando variados ritmos na sala
Dos gritos dos meus irmãos querendo saber onde estar tal camiseta, sapato, toalha
Da rua não escuto nenhum som agora,
Nada de latidos, de vendedores de pamonhas, de maças de amor, de abacaxis
Não há mais os garotos jogando bola e chutando-a no portão de casa
(para o desespero do meu pai)
A noite é minha
Sento diante do computador,
Deixo a televisão ligada ao lado mesmo não olhando uma única vez para ela
(sei que tenho que economizar energia, mais é mania minha, fazer o que)
Nestes momentos sei que posso ser o que quiser
Tento mentir nas minhas palavras, criar historias que não vivi
Mais é impossível,
Pois só saem partes da minha vida
Pedaços de mim,
Mesmo não tendo tanta coisa vivida assim, descrevo-me nestas linhas
Me componho..me diluo...e me entrego...
E cada vez mais vou construindo um personagem nestes textos
Que vive aqui no mundo real historias verdadeiras...
Me posto diante da tela branca, com o cursor piscando esperando a hora que as palavras
Escorram das minhas mãos e inundem as linhas
Atrás de mim ouço meus irmãos dormirem o sono alto
Roncos, respirações fortes são os ruídos da casa
Meus olhos estão vermelhos, coçam, ardem e mesmo assim não sinto um pingo de sono
Minhas mãos tremem pelo ar frio que entra pelas frestas das janelas de alumínio
As cortinas foram tiradas hoje para serem lavadas
Acabo de tomar uma xícara grande de café com leite
Isso só me faz ficar mais desperto, alerta
Mais ate gosto, me faz sentir dono da noite
Esta que hoje esta fria, de nuvens pesadas lá fora e garoa fininha
Gosto dessa liberdade de me apropriar da noite
Da casa que durante o dia é invadido pelo barulho metálico das panelas da minha mãe na cozinha
Pelo som alto tocando variados ritmos na sala
Dos gritos dos meus irmãos querendo saber onde estar tal camiseta, sapato, toalha
Da rua não escuto nenhum som agora,
Nada de latidos, de vendedores de pamonhas, de maças de amor, de abacaxis
Não há mais os garotos jogando bola e chutando-a no portão de casa
(para o desespero do meu pai)
A noite é minha
Sento diante do computador,
Deixo a televisão ligada ao lado mesmo não olhando uma única vez para ela
(sei que tenho que economizar energia, mais é mania minha, fazer o que)
Nestes momentos sei que posso ser o que quiser
Tento mentir nas minhas palavras, criar historias que não vivi
Mais é impossível,
Pois só saem partes da minha vida
Pedaços de mim,
Mesmo não tendo tanta coisa vivida assim, descrevo-me nestas linhas
Me componho..me diluo...e me entrego...
E cada vez mais vou construindo um personagem nestes textos
Que vive aqui no mundo real historias verdadeiras...
domingo, 13 de setembro de 2009
BALADA!!!!!!!!
Vivido semana passada...
A pista é escura
Mais a visão logo se acostuma
Passa da meia noite
Lá fora deixei um céu cinzento com uma chuva fininha caindo pelas ruas
Aqui dentro o ar é quente, febril
Uma fumaça esbranquiçada cobre o chão,
Estou numa balada,
Envolto de uma musica que retumba nas paredes
Faz tremer meus pés
Sinto a presença de milhares de pessoas a minha volta
Que me empurram, e se caminham para o meio da multidão
Rostos suados que aparecem em rápidos relâmpagos,
Minúsculos segundos antes de mergulharem na escuridão novamente
Feixes esverdeados vêem do teto,
Batem numa bola de vidro que gira prateada e se espalha pela pista
Minha camiseta e meu rosto então são manchados por essa luz
Raios brancos pipocam pela pista ao ritmo da musica
Meu corpo então ganha vida própria
Caminha para o centro da pista
Mãos e pés vão se soltando, lutam contra a gravidade
Dançam freneticamente no ritmo da musica estrondeante
A cabeça gira, balança para trás, para frente, para os lados
Os olhos se abrem, se fecham
Sinto gotas de suor descendo pelas costas, pela barriga, pelas pernas
Me esqueço, me encontro, me perco, e novamente me vejo ali
No meio de vários outros corpos se entregando a mesma musica, deixando se levar
Sou e não sou dono de mim,
Hoje apenas escravo do som em fúria que vibra,
Que entra em todos os meus poros,
Me faz voar sem sair do chão,
Alguém esbarra em mim,
Me volto por impulso, vejo só olhos negros na penumbra
Um rosto vermelho que nada diz e me faz um sinal
Alguns centímetros separam nossos rostos, nossos lábios
Sinto o seu hálito quente
Sua respiração ofegante que escapa pela boca
Vêem um desejo de invadir estes lábios
Mais minhas mãos porem já estão sobre seu rosto,
Sumindo entre cabelos macios e molhados
Puxo este rosto e ali no meio da pista nos beijamos
Nossos corpos se encostam, sinto o cheiro do teu perfume, da tua carne suada
Suas mãos caminham pelo meu corpo, deixo,
Me faz desejar ainda mais estes seus lábios
Que aperto nos meus
E antes que a noite termine, que a pista esvazie, nos esbarramos mais vezes
Nos beijamos mais vezes
E quando saio para o novo dia que começa a nascer vou lembrando destes beijos
Destes olhos negros que esta noite foi só meus....
A pista é escura
Mais a visão logo se acostuma
Passa da meia noite
Lá fora deixei um céu cinzento com uma chuva fininha caindo pelas ruas
Aqui dentro o ar é quente, febril
Uma fumaça esbranquiçada cobre o chão,
Estou numa balada,
Envolto de uma musica que retumba nas paredes
Faz tremer meus pés
Sinto a presença de milhares de pessoas a minha volta
Que me empurram, e se caminham para o meio da multidão
Rostos suados que aparecem em rápidos relâmpagos,
Minúsculos segundos antes de mergulharem na escuridão novamente
Feixes esverdeados vêem do teto,
Batem numa bola de vidro que gira prateada e se espalha pela pista
Minha camiseta e meu rosto então são manchados por essa luz
Raios brancos pipocam pela pista ao ritmo da musica
Meu corpo então ganha vida própria
Caminha para o centro da pista
Mãos e pés vão se soltando, lutam contra a gravidade
Dançam freneticamente no ritmo da musica estrondeante
A cabeça gira, balança para trás, para frente, para os lados
Os olhos se abrem, se fecham
Sinto gotas de suor descendo pelas costas, pela barriga, pelas pernas
Me esqueço, me encontro, me perco, e novamente me vejo ali
No meio de vários outros corpos se entregando a mesma musica, deixando se levar
Sou e não sou dono de mim,
Hoje apenas escravo do som em fúria que vibra,
Que entra em todos os meus poros,
Me faz voar sem sair do chão,
Alguém esbarra em mim,
Me volto por impulso, vejo só olhos negros na penumbra
Um rosto vermelho que nada diz e me faz um sinal
Alguns centímetros separam nossos rostos, nossos lábios
Sinto o seu hálito quente
Sua respiração ofegante que escapa pela boca
Vêem um desejo de invadir estes lábios
Mais minhas mãos porem já estão sobre seu rosto,
Sumindo entre cabelos macios e molhados
Puxo este rosto e ali no meio da pista nos beijamos
Nossos corpos se encostam, sinto o cheiro do teu perfume, da tua carne suada
Suas mãos caminham pelo meu corpo, deixo,
Me faz desejar ainda mais estes seus lábios
Que aperto nos meus
E antes que a noite termine, que a pista esvazie, nos esbarramos mais vezes
Nos beijamos mais vezes
E quando saio para o novo dia que começa a nascer vou lembrando destes beijos
Destes olhos negros que esta noite foi só meus....
sábado, 5 de setembro de 2009
DUALIDADE!!!!
Por que meu coração tende a pegar um caminho diferente dos meus pensamentos em certos momentos...
È tão difícil vê-los caminhar de mãos dadas....
Mesmo que troquem experiência....que conversem...raramente estão de acordo....
Por mais que a emoção, a vontade de não querer seja poderosa e me alerte....
A razão me rodeia...me faz ir, testar...e ai acabo ouvindo os meus pensamentos...
Acabo os alimentando... e deixando a voz do coração apenas falando....falando sem dar ouvidos....
Por que meu corpo sempre quer algo e minha alma grita por outra completamente diferente...
Meu corpo anseia por desafios, por arriscar, pela liberdade de não conhecer limites, pelo simples contato, às vezes apenas uma mão que seja....um pedaço de outro corpo já é o suficiente...outras desejo com uma força total.....quase monstruosa...que o invada...que o conheça...que o ame....
Minha alma raramente o acompanha, sempre tenta o fazer desistir de suas investidas..
Mais acaba sempre perdendo...sempre sendo deixada de lado...
E este não faz mais nada do que deixar que o corpo aprenda....que siga em frente....
Minha alma caminha outros mundos...procura outros iguais a ele...
E quando volta para o meu corpo..o cura de suas feridas...cura suas dores....seca suas lágrimas....
“Se cuida” ouço me dizerem...
E ai entra a contrariedade, entra essa minha luta constante de não saber o que é uma proteção verdadeira...
Talvez ate saiba, sinto e acredito no meu Anjo.....
Esse que varias vezes vi passar por mim, camuflado....
Que varias vezes me olhou de uma esquina meus passos...
Que me seguiu...me acompanhou....
Que ate já conversou comigo pela voz dos ventos...pelos raios de sol....
Sinto em mim crescer diariamente uma vontade imensa pela vida....
Por caminhar sem direção....por conhecer sem prazo...por amar sem ainda me entregar....
E na contra mão ouço uma voz que grita que meus passos são outros....
Que meu caminho é outro...mais amplo..maios aberto...de ajudar...ajudar....
E todas essas duvidas que me rodeiam....que tanto latejam em meu peito....
Há momentos que me sinto tão forte quanto uma parede de concreto....
Em outros uma única agulha pode ser capaz de atravessar minha carne e chegar ao meu coração.....
Por mais que me esvazio....por mais que tento esquecer...
A intensidade quando elas voltam é descomunal
E deitados na rede ficamos abraçados num balanço silencioso
Minha alma..meu corpo e meus pensamentos...
È tão difícil vê-los caminhar de mãos dadas....
Mesmo que troquem experiência....que conversem...raramente estão de acordo....
Por mais que a emoção, a vontade de não querer seja poderosa e me alerte....
A razão me rodeia...me faz ir, testar...e ai acabo ouvindo os meus pensamentos...
Acabo os alimentando... e deixando a voz do coração apenas falando....falando sem dar ouvidos....
Por que meu corpo sempre quer algo e minha alma grita por outra completamente diferente...
Meu corpo anseia por desafios, por arriscar, pela liberdade de não conhecer limites, pelo simples contato, às vezes apenas uma mão que seja....um pedaço de outro corpo já é o suficiente...outras desejo com uma força total.....quase monstruosa...que o invada...que o conheça...que o ame....
Minha alma raramente o acompanha, sempre tenta o fazer desistir de suas investidas..
Mais acaba sempre perdendo...sempre sendo deixada de lado...
E este não faz mais nada do que deixar que o corpo aprenda....que siga em frente....
Minha alma caminha outros mundos...procura outros iguais a ele...
E quando volta para o meu corpo..o cura de suas feridas...cura suas dores....seca suas lágrimas....
“Se cuida” ouço me dizerem...
E ai entra a contrariedade, entra essa minha luta constante de não saber o que é uma proteção verdadeira...
Talvez ate saiba, sinto e acredito no meu Anjo.....
Esse que varias vezes vi passar por mim, camuflado....
Que varias vezes me olhou de uma esquina meus passos...
Que me seguiu...me acompanhou....
Que ate já conversou comigo pela voz dos ventos...pelos raios de sol....
Sinto em mim crescer diariamente uma vontade imensa pela vida....
Por caminhar sem direção....por conhecer sem prazo...por amar sem ainda me entregar....
E na contra mão ouço uma voz que grita que meus passos são outros....
Que meu caminho é outro...mais amplo..maios aberto...de ajudar...ajudar....
E todas essas duvidas que me rodeiam....que tanto latejam em meu peito....
Há momentos que me sinto tão forte quanto uma parede de concreto....
Em outros uma única agulha pode ser capaz de atravessar minha carne e chegar ao meu coração.....
Por mais que me esvazio....por mais que tento esquecer...
A intensidade quando elas voltam é descomunal
E deitados na rede ficamos abraçados num balanço silencioso
Minha alma..meu corpo e meus pensamentos...
sábado, 29 de agosto de 2009
OLHOS NEGROS!!!!!
Vivido na quinta-feira dia 25/07/2009
Pode alguém enlouquecer a ponto de pensar a todo o momento num par de olhos....
Mesmo que estes olhos você tenha visto uma só vez na sua vida,
Pode alguém sair pela noite tentando encontrar como louco estes olhos em outros rostos...
Estampados em outras pessoas,
Eu porém os procurava,
Nos passageiros do ponto, naqueles sentados dentro do ônibus,
Nas poucas pessoas que ainda caminhavam pelas ruas...
Parece que tenho estes olhos grudados na minha retina
Olhos que se perdiam numa multidão dentro do shopping
E mesmo assim brilhavam mais que qualquer um ali...
Olhos intensos, magnéticos que me atraiam sem eu menos perceber
Olhos negros, como se refletissem o próprio universo puro
Escuros como as noites sem lua, sem estrelas,
Olhos que eu fazia de tudo para não olhar quando me encaravam (burrice)
Medo de ser hipnotizado ou ser cego por eles,
Pode isso acontecer...
Eu me apaixonar por eles quando eles fingiam assistir ao filme que passava no telão,
E ora e outra se desviam para mim, para onde eu estava sentado
E me consumia com sua escuridão imensa,
Talvez seja loucura minha, mais sonhei com estes olhos
Os beijava, abertos, fechados, molhados,
Os acariciava com as pontas dos dedos, temendo machucá-los
Também beijava a boca vermelha que me seduzia
Boca que se mexia a todo o momento enquanto esperava na fila sua vez,
Convite que fazia para prender minha atenção,
Dizendo que o passo seguinte era meu,
Talvez eu tenha enlouquecido,
Por não ficar um pouco mais quando o filme terminou e a sala se esvaziava
E sentado em sua poltrona, os olhos me fitava
A tal ponto que o coração saltou, o rosto queimou, os pensamentos se embaralharam
E minhas pernas contra minha vontade me levaram para fora da sala
Para o meio dos outros que também saiam para a noite escura
Noite aquela que não era nada parecido com os olhos escuros que acabava de deixar lá trás....
Pode alguém enlouquecer a ponto de pensar a todo o momento num par de olhos....
Mesmo que estes olhos você tenha visto uma só vez na sua vida,
Pode alguém sair pela noite tentando encontrar como louco estes olhos em outros rostos...
Estampados em outras pessoas,
Eu porém os procurava,
Nos passageiros do ponto, naqueles sentados dentro do ônibus,
Nas poucas pessoas que ainda caminhavam pelas ruas...
Parece que tenho estes olhos grudados na minha retina
Olhos que se perdiam numa multidão dentro do shopping
E mesmo assim brilhavam mais que qualquer um ali...
Olhos intensos, magnéticos que me atraiam sem eu menos perceber
Olhos negros, como se refletissem o próprio universo puro
Escuros como as noites sem lua, sem estrelas,
Olhos que eu fazia de tudo para não olhar quando me encaravam (burrice)
Medo de ser hipnotizado ou ser cego por eles,
Pode isso acontecer...
Eu me apaixonar por eles quando eles fingiam assistir ao filme que passava no telão,
E ora e outra se desviam para mim, para onde eu estava sentado
E me consumia com sua escuridão imensa,
Talvez seja loucura minha, mais sonhei com estes olhos
Os beijava, abertos, fechados, molhados,
Os acariciava com as pontas dos dedos, temendo machucá-los
Também beijava a boca vermelha que me seduzia
Boca que se mexia a todo o momento enquanto esperava na fila sua vez,
Convite que fazia para prender minha atenção,
Dizendo que o passo seguinte era meu,
Talvez eu tenha enlouquecido,
Por não ficar um pouco mais quando o filme terminou e a sala se esvaziava
E sentado em sua poltrona, os olhos me fitava
A tal ponto que o coração saltou, o rosto queimou, os pensamentos se embaralharam
E minhas pernas contra minha vontade me levaram para fora da sala
Para o meio dos outros que também saiam para a noite escura
Noite aquela que não era nada parecido com os olhos escuros que acabava de deixar lá trás....
sábado, 22 de agosto de 2009
EXPERIÊNCIA!!!!
Dedico este texto para Uma Grande Amiga que me pediu que o escrevesse em um momento que ela queria colocar para fora um pouco do que lhe sufocava, um pouco daquilo que lhe perturbava, estávamos abraçados, sentados num banco esperando o ônibus chegar, numa noite dessas fria...e enquanto suas lagrimas molhavam meu ombro ela me contou essa historia e me pediu que eu o escrevesse ....È claro que aqui nestas linhas não esta nem metade do que ela sentia...
Para você Ana...
Encontro no meio de vários papeis velhos cartas e poemas
Nas gavetas ingressos de shows e uma porção de convites de baladas e festas
Há ainda caixas de sapatos em cima do armário com toneladas de fotos, nossas e suas
Na estante pego os vários livros que você me deu
Num pote de vidro guardo aquele colar com um pingente em forma de lua banhado a ouro
Embaixo da cama encontro duas camisetas que você me deu no meu aniversario
Ou seja ontem
Você chegou com eles embrulhado numa caixa imaculada com laço e tudo mais
Um cd também estava dentro de uma sacola junto com o meu perfume preferido
O primeiro foi você a sair voando pela porta, depois mandei pela janela a caixa,
Vazia por enquanto,
As camisas joguei em baixo da cama até uma segunda ordem
O perfume despejei no vaso e o cd meu Deus ainda ouvi duas faixas antes de quebrá-lo
Do computador apaguei todas as suas mensagens do meu hotmail
Também te deletei do meu msn
Exclui você do meu Orkut
E fiz questão de rasgar pagina por pagina do meu diário
Todos os textos que você escrevia quando fingia dizer me amar
Hoje estou mais calma
È serio não penso mais em matar você
Não penso em mais me atirar de cima do meu prédio
E nem tampouco sair por ai, descontando nas outras pessoas minha raiva e ira
È claro que ainda estou com raiva, muito ódio remoído
Mais passa, na vida tudo passa e o tempo leva as feridas
Deixa as cicatrizes é claro, mais estas é só curar com cuidado, que para de doer
Esquecerei a cena com você beijando outra pessoa
Esquecerei a cena de você dizendo que não era nada de importante
Esquecerei a cena de você correndo atrás de mim e dizendo que me amava
Só demorarei um pouco para esquecer a cena de eu me virar e lhe sentar a mão na cara
Neste minuto confesso que senti meu coração doer, se apertar
E o sangue que não saiu do seu rosto, escorreu como rio do meu coração
Mais estou bem, comprei uma passagem para outro estado
Não, não estou fugindo
Ao contrario estou lutando pela minha felicidade
Indo ao encontro dela
Mais primeiro tenho que esquecer você
Seus beijos, seu corpo, sua voz
Este jeito só seu de andar
E este teu perfume natural
Que está impregnado em mim
Mais minha decisão do novo é mais forte e poderoso
Então irei em frente, um dia ainda nos cruzaremos por essa vida
E estarei mais confiante,
Tendo a certeza que tudo entre a gente não passou de Experiência....
Para você Ana...
Encontro no meio de vários papeis velhos cartas e poemas
Nas gavetas ingressos de shows e uma porção de convites de baladas e festas
Há ainda caixas de sapatos em cima do armário com toneladas de fotos, nossas e suas
Na estante pego os vários livros que você me deu
Num pote de vidro guardo aquele colar com um pingente em forma de lua banhado a ouro
Embaixo da cama encontro duas camisetas que você me deu no meu aniversario
Ou seja ontem
Você chegou com eles embrulhado numa caixa imaculada com laço e tudo mais
Um cd também estava dentro de uma sacola junto com o meu perfume preferido
O primeiro foi você a sair voando pela porta, depois mandei pela janela a caixa,
Vazia por enquanto,
As camisas joguei em baixo da cama até uma segunda ordem
O perfume despejei no vaso e o cd meu Deus ainda ouvi duas faixas antes de quebrá-lo
Do computador apaguei todas as suas mensagens do meu hotmail
Também te deletei do meu msn
Exclui você do meu Orkut
E fiz questão de rasgar pagina por pagina do meu diário
Todos os textos que você escrevia quando fingia dizer me amar
Hoje estou mais calma
È serio não penso mais em matar você
Não penso em mais me atirar de cima do meu prédio
E nem tampouco sair por ai, descontando nas outras pessoas minha raiva e ira
È claro que ainda estou com raiva, muito ódio remoído
Mais passa, na vida tudo passa e o tempo leva as feridas
Deixa as cicatrizes é claro, mais estas é só curar com cuidado, que para de doer
Esquecerei a cena com você beijando outra pessoa
Esquecerei a cena de você dizendo que não era nada de importante
Esquecerei a cena de você correndo atrás de mim e dizendo que me amava
Só demorarei um pouco para esquecer a cena de eu me virar e lhe sentar a mão na cara
Neste minuto confesso que senti meu coração doer, se apertar
E o sangue que não saiu do seu rosto, escorreu como rio do meu coração
Mais estou bem, comprei uma passagem para outro estado
Não, não estou fugindo
Ao contrario estou lutando pela minha felicidade
Indo ao encontro dela
Mais primeiro tenho que esquecer você
Seus beijos, seu corpo, sua voz
Este jeito só seu de andar
E este teu perfume natural
Que está impregnado em mim
Mais minha decisão do novo é mais forte e poderoso
Então irei em frente, um dia ainda nos cruzaremos por essa vida
E estarei mais confiante,
Tendo a certeza que tudo entre a gente não passou de Experiência....
sábado, 15 de agosto de 2009
IRA!!!!
Vivido num final de semana, em uma fazenda do interior...
O carro parou, descemos
Você sem dizer uma palavra caminha depressa para uma clareira
Céu claro, estrelas brilhantes, barulho de cachoeira em algum lugar
Te sigo,
Nada falo,
Coração aos saltos, corpo tremulo, um só pensamento, te amar
Uma casa velha aparece no fim da estrada,
Silencio de noite, vento suave no rosto,
Sapatos sujos de barro, coração cheio de amor, caminhamos para a casa
Janelas fechadas, cheiro de madeira, escada a ranger, subimos
Porta aberta, nenhum barulho, entramos,
Passos miúdos, luz acesa, estamos então sós
Como uma criança te vejo correr pelos cômodos
Me chama, com seu sorriso solto, alto,
Que faz vibrar as paredes, sai pela porta e invade a noite
Com asas curtas voa acordando o mundo
Me olha com olhos de turquesa,
Que hoje faz o papel de lua, e brilha azul,
Brinca tirando as roupas, corpo nu que me provoca
Jeito travesso, vêem dançado ate a mim
Roupas vão caindo no chão,
Você rasga as minhas,
Me atira no sofá
E me beija, me sufoca, me seduz, me deseja,
Sou este que grita que não pare
Sou este que guia suas mãos
Sou este que animal se transforma e se entrega
Sou eu que a lua chama e se esconde
Sou eu que mordo seus lábios e deixa marcado
Desaba chuva forte,
È o céu chorando
Por não ter braços, pernas e lábios
È o céu chorando
Por não ter corpo e poder entregá-lo
E nós sem se importar
Nos amamos sobre a Ira deste céu....
O carro parou, descemos
Você sem dizer uma palavra caminha depressa para uma clareira
Céu claro, estrelas brilhantes, barulho de cachoeira em algum lugar
Te sigo,
Nada falo,
Coração aos saltos, corpo tremulo, um só pensamento, te amar
Uma casa velha aparece no fim da estrada,
Silencio de noite, vento suave no rosto,
Sapatos sujos de barro, coração cheio de amor, caminhamos para a casa
Janelas fechadas, cheiro de madeira, escada a ranger, subimos
Porta aberta, nenhum barulho, entramos,
Passos miúdos, luz acesa, estamos então sós
Como uma criança te vejo correr pelos cômodos
Me chama, com seu sorriso solto, alto,
Que faz vibrar as paredes, sai pela porta e invade a noite
Com asas curtas voa acordando o mundo
Me olha com olhos de turquesa,
Que hoje faz o papel de lua, e brilha azul,
Brinca tirando as roupas, corpo nu que me provoca
Jeito travesso, vêem dançado ate a mim
Roupas vão caindo no chão,
Você rasga as minhas,
Me atira no sofá
E me beija, me sufoca, me seduz, me deseja,
Sou este que grita que não pare
Sou este que guia suas mãos
Sou este que animal se transforma e se entrega
Sou eu que a lua chama e se esconde
Sou eu que mordo seus lábios e deixa marcado
Desaba chuva forte,
È o céu chorando
Por não ter braços, pernas e lábios
È o céu chorando
Por não ter corpo e poder entregá-lo
E nós sem se importar
Nos amamos sobre a Ira deste céu....
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
TÚNEL!!!!!
Vivido Ontem 07/08/2009
Sentados no meio fio da calçada
Com uma garrafa vazia de vinho jogada aos nossos pés
Observamos os carros entrarem no túnel com suas luzes brancas
Imensos olhos brancos que surgem como línguas
Iluminam por um instante nossos rostos já desfocados e somem
Pequenas luzinhas vermelhas que se dissipam antes mesmo de chegar ao fim do túnel
Rimos, pelo barulho que fazem
Rimos pelo vento que eles trazem
Rimos por perdemos a conta que faziamos de quantos passavam
Rimos pela garrafa vazia
Que rola no chão batendo ora no seu pé, ora no meu
Na parede a nossa frente há frases pintadas que lemos em voz alta
Frases que repetimos um para outro em sussurros
Como se esperassem sempre nossas bocas para serem ditas
Você usa um vestido branco quase transparente
Ele cobre todo seu corpo esguio,
Voa toda vez que um carro passa,
Mostrando pernas brancas, quase intermináveis, lisas e belas
Que se escondem sob o frágil pano
Sigo o olhar ate encontrar seus pés enfiados numa sandália de couro
Tem os dedos espremidos quase roxos sob as fivelas
Talvez de tanto andar, de tanto correr, como fizemos durante toda a noite
Andando sobre as pontes, entrando em ruas vazias,
Brincando de esconde e esconde pela cidade deserta,
Usando os carros, os postes, as casas como playground
Crianças aprendendo a lição do amor
Perdemos o ônibus, não há taxis, os trens só daqui três horas
Resolvemos não voltar para a festa chata da sua amiga
Então que venha a noite, com suas estrelas e aquela lua
Que venha o céu escuro, e nos traga
Somos amantes, refugiados aqui embaixo deste túnel
Tenho tudo que preciso no momento
Frases lindas esculpidas na parede á nossa frente
Um teto de concreto sob nossas cabeças
Um coração acelerado no peito
E uma Mulher que puxo para meus braços
Sua cabeça pousa no peito,
Fecho os olhos para não me perder nos seus abertos
E te beijo
Ouço ao longe carros passarem, buzinas tocarem alto,
Mais já estou em outro mundo, fora deste túnel.....
Sentados no meio fio da calçada
Com uma garrafa vazia de vinho jogada aos nossos pés
Observamos os carros entrarem no túnel com suas luzes brancas
Imensos olhos brancos que surgem como línguas
Iluminam por um instante nossos rostos já desfocados e somem
Pequenas luzinhas vermelhas que se dissipam antes mesmo de chegar ao fim do túnel
Rimos, pelo barulho que fazem
Rimos pelo vento que eles trazem
Rimos por perdemos a conta que faziamos de quantos passavam
Rimos pela garrafa vazia
Que rola no chão batendo ora no seu pé, ora no meu
Na parede a nossa frente há frases pintadas que lemos em voz alta
Frases que repetimos um para outro em sussurros
Como se esperassem sempre nossas bocas para serem ditas
Você usa um vestido branco quase transparente
Ele cobre todo seu corpo esguio,
Voa toda vez que um carro passa,
Mostrando pernas brancas, quase intermináveis, lisas e belas
Que se escondem sob o frágil pano
Sigo o olhar ate encontrar seus pés enfiados numa sandália de couro
Tem os dedos espremidos quase roxos sob as fivelas
Talvez de tanto andar, de tanto correr, como fizemos durante toda a noite
Andando sobre as pontes, entrando em ruas vazias,
Brincando de esconde e esconde pela cidade deserta,
Usando os carros, os postes, as casas como playground
Crianças aprendendo a lição do amor
Perdemos o ônibus, não há taxis, os trens só daqui três horas
Resolvemos não voltar para a festa chata da sua amiga
Então que venha a noite, com suas estrelas e aquela lua
Que venha o céu escuro, e nos traga
Somos amantes, refugiados aqui embaixo deste túnel
Tenho tudo que preciso no momento
Frases lindas esculpidas na parede á nossa frente
Um teto de concreto sob nossas cabeças
Um coração acelerado no peito
E uma Mulher que puxo para meus braços
Sua cabeça pousa no peito,
Fecho os olhos para não me perder nos seus abertos
E te beijo
Ouço ao longe carros passarem, buzinas tocarem alto,
Mais já estou em outro mundo, fora deste túnel.....
sábado, 1 de agosto de 2009
POÇO!!!!!!
Às vezes me sento na borda desse poço
Buraco profundo, que abro todos os dias sem perceber
Fico olhando para seu fundo escuro, sem vida
Por mais que esforço a visão só enxergo esse desconhecido
Esse negro que se estende sem fim lá embaixo
Há horas que sou tentado a me atirar
E me vejo caindo
Ouço meu corpo voando
Girando no ar
Ganhando cada vez mais aquelas profundezas
Abraçando essa escuridão fria
Ouço o barulho dele contras as águas escuras desse poço
Queda forte, que machuca meus músculos, me deixa tonto
Me faz gemer de dor, a pedir socorro
Estou então imerso nessas águas turvas,
Mergulhado em águas sujas e fétidas
A respiração torna-se ofegante,
O corpo todo treme, a visão se embaça
Preciso respirar, subir para superfície
Preciso alcançar novamente o topo
Agito os braços na tentativa de encontrar algo em que agarrar
Grito, mais a voz bate nas paredes lisas e voltam para mim
Não quero afundar
Não quero morrer aqui, nessa escuridão perturbadora
Cheiro estranho, de velho, de podridão, de sofrimento
Que inalo, e sinto vontade de cuspir
Olho para cima e vejo a luz fraca que entra
Pálidos raios que mal iluminam o topo,
Mais como braços finos se estendem para mim
Então me vejo escalando aquelas paredes
Surge fendas onde encaixo mãos e pés
São meus sonhos que seguro e que me ajuda a subir
Vou subindo, deixando escorrer do meu corpo aquela água suja
São meus medos, meus obstáculos que escorrem pelo meu corpo
Alcanço o topo
E lá mãos firmes agarram as minhas,
Dedos que apertam com força a carne dos meus braços
Me puxam de dentro do poço
Me oferecem uma toalha seca
Me abraçam,
E sussurra no meu ouvido palavras que entram no meu coração
“Você conseguiu sair do fundo do poço”
Buraco profundo, que abro todos os dias sem perceber
Fico olhando para seu fundo escuro, sem vida
Por mais que esforço a visão só enxergo esse desconhecido
Esse negro que se estende sem fim lá embaixo
Há horas que sou tentado a me atirar
E me vejo caindo
Ouço meu corpo voando
Girando no ar
Ganhando cada vez mais aquelas profundezas
Abraçando essa escuridão fria
Ouço o barulho dele contras as águas escuras desse poço
Queda forte, que machuca meus músculos, me deixa tonto
Me faz gemer de dor, a pedir socorro
Estou então imerso nessas águas turvas,
Mergulhado em águas sujas e fétidas
A respiração torna-se ofegante,
O corpo todo treme, a visão se embaça
Preciso respirar, subir para superfície
Preciso alcançar novamente o topo
Agito os braços na tentativa de encontrar algo em que agarrar
Grito, mais a voz bate nas paredes lisas e voltam para mim
Não quero afundar
Não quero morrer aqui, nessa escuridão perturbadora
Cheiro estranho, de velho, de podridão, de sofrimento
Que inalo, e sinto vontade de cuspir
Olho para cima e vejo a luz fraca que entra
Pálidos raios que mal iluminam o topo,
Mais como braços finos se estendem para mim
Então me vejo escalando aquelas paredes
Surge fendas onde encaixo mãos e pés
São meus sonhos que seguro e que me ajuda a subir
Vou subindo, deixando escorrer do meu corpo aquela água suja
São meus medos, meus obstáculos que escorrem pelo meu corpo
Alcanço o topo
E lá mãos firmes agarram as minhas,
Dedos que apertam com força a carne dos meus braços
Me puxam de dentro do poço
Me oferecem uma toalha seca
Me abraçam,
E sussurra no meu ouvido palavras que entram no meu coração
“Você conseguiu sair do fundo do poço”
terça-feira, 28 de julho de 2009
CHUVA!!!!!
Às vezes me pego te olhando
Mania tua de ficar passando as mãos nos cabelos
Discrição essa que me deixa bobo
Sorrindo sem jeito, sozinho pelos cantos
Queria neste momento ter o poder de fazer o tempo parar
E fotografar o brilho dos seus olhos
Estes que brilham como uma criança feliz brincando no parque
Adoro sair com você por ai pelas noites desertas
Adoro ter tuas mãos sobre a minha apertando-a de vez em quando
Sentir teu corpo às vezes bater no meu sem querer
Lembro do dia de chuva
Nós olhando para o céu
Deixando as gotas deslizar nos nossos rostos
De nós correndo, pisando nas poças
De eu agarrar você ali mesmo no meio da rua
Diante o céu negro
Sob as luzes dos raios
E te beijar,
Te apertar contra meu corpo molhado,
Como adorei sentir teus lábios úmidos
Tua língua quente procurando avidamente pela minha
Passar a mão sobre seu rosto branco que pingava gotas salgadas
Teus cabelos ensopados grudados na testa
Tua roupa colada no corpo me deixando excitado
Vontade de te amar ali
Embaixo da chuva
Sob as janelas fechadas das casas e dos prédios
Lembro-me de você gritando que me amava
E eu gritando mais forte
Vencendo o barulho dos trovoes e das gotas no asfalto
Fomos donos da noite
Donos da cidade, das lâmpadas amarelas que iluminavam duas almas perdidas
Me recordo de você ir ate uma ponte e sentar na beirada
Carros passavam lá embaixo
Gente que nem sabia da gente
E você simplesmente me olhou
Me olhou como um anjo que acaba de pousar e fechar suas asas
Nesse momento te juro que teus olhos brilharam mais que nunca
Sob um céu de chumbo
Sob uma chuva que caia forte
Seus olhos tingiram toda a minha volta de azul
Um azul que mesmo que eu tivesse o dom de pintar em folha de papel
Jamais encontraria a cor certa.....
Mania tua de ficar passando as mãos nos cabelos
Discrição essa que me deixa bobo
Sorrindo sem jeito, sozinho pelos cantos
Queria neste momento ter o poder de fazer o tempo parar
E fotografar o brilho dos seus olhos
Estes que brilham como uma criança feliz brincando no parque
Adoro sair com você por ai pelas noites desertas
Adoro ter tuas mãos sobre a minha apertando-a de vez em quando
Sentir teu corpo às vezes bater no meu sem querer
Lembro do dia de chuva
Nós olhando para o céu
Deixando as gotas deslizar nos nossos rostos
De nós correndo, pisando nas poças
De eu agarrar você ali mesmo no meio da rua
Diante o céu negro
Sob as luzes dos raios
E te beijar,
Te apertar contra meu corpo molhado,
Como adorei sentir teus lábios úmidos
Tua língua quente procurando avidamente pela minha
Passar a mão sobre seu rosto branco que pingava gotas salgadas
Teus cabelos ensopados grudados na testa
Tua roupa colada no corpo me deixando excitado
Vontade de te amar ali
Embaixo da chuva
Sob as janelas fechadas das casas e dos prédios
Lembro-me de você gritando que me amava
E eu gritando mais forte
Vencendo o barulho dos trovoes e das gotas no asfalto
Fomos donos da noite
Donos da cidade, das lâmpadas amarelas que iluminavam duas almas perdidas
Me recordo de você ir ate uma ponte e sentar na beirada
Carros passavam lá embaixo
Gente que nem sabia da gente
E você simplesmente me olhou
Me olhou como um anjo que acaba de pousar e fechar suas asas
Nesse momento te juro que teus olhos brilharam mais que nunca
Sob um céu de chumbo
Sob uma chuva que caia forte
Seus olhos tingiram toda a minha volta de azul
Um azul que mesmo que eu tivesse o dom de pintar em folha de papel
Jamais encontraria a cor certa.....
quarta-feira, 22 de julho de 2009
TREM!!!
Subi todos os degraus do seu prédio,
Refiz toda nossa trajetória de ontem,
Fui ate o ultimo andar, abrir a porta de ferro que dá para o teto
(esquecemos de fechá-la quando descemos para seu apartamento)
Sentei numa cadeira de balanço diante de uma cidade ainda adormecida
Embaixo de um céu cinzento
Não, não é loucura isso
Como não é loucura o que fizemos aqui ontem a noite
Sob um outro céu
Este escuro, sem estrelas
Na companhia de vez em quando de uma lua que aparecia pálida sobre nós
Protegida por nuvens de algodoes que não deixava ela espiar a gente se amando
Se entregando um ao outro,
Ela nos olhava, iluminava nossos corpos molhados de suor com seus raios brancos
E ia embora, para trás das nuvens cheia de inveja
Querendo ter nossas mãos, nossas bocas, nossos corpos
Ou somente nossos corações e sentir tudo o que sentíamos ali...
E enquanto estou aqui sentado sentindo este vento gelado bater no meu rosto
Segurando minha vontade de dar mais um passo e me atirar lá embaixo
Naquela calçada dura e fria
E talvez assim acabar com essa dor sufocadora que mutila meu coração
Ouço nossos gemidos que ainda brincam aqui em cima
Que ainda correm como fizemos,
Me lembro das palavras que você sussurrou no meu ouvido enquanto me despia
Enquanto tirava a minha jaqueta, minha camisa e jogava o boné que me deu no chão
Enquanto você caminhava com suas mãos pelo meu corpo
E as enfiavam na minha calça me alimentando dos seus desejos
Eu me fazia de inocente
Deixava você brincar com meu corpo
Com minha alma,
Meu coração era todo seu
Não estou aqui esperando que tudo se repita
Pois acabo de chegar da estação
Onde te vi embarcar
Vi seu trem partir
Sumir num horizonte de ferros
Vi minutos antes seu olhar azul surgir na janela
Presenciei seus olhos deixarem uma lagrima escorrer
Outras em seguida brotaram deslizando em seu rosto branco
E isso foi o suficiente para eu não mais agüentar
E eu meu Deus...eu ali em pé apenas desabei a chorar
Chorei por ontem à noite
Chorei pela manhã que insistia em passar depressa
Chorei por que acabava de te perder
E chorando agora estou por que lembrei deste lugar
E senti saudades de você que viaja num trem só sem mim por ai...
Refiz toda nossa trajetória de ontem,
Fui ate o ultimo andar, abrir a porta de ferro que dá para o teto
(esquecemos de fechá-la quando descemos para seu apartamento)
Sentei numa cadeira de balanço diante de uma cidade ainda adormecida
Embaixo de um céu cinzento
Não, não é loucura isso
Como não é loucura o que fizemos aqui ontem a noite
Sob um outro céu
Este escuro, sem estrelas
Na companhia de vez em quando de uma lua que aparecia pálida sobre nós
Protegida por nuvens de algodoes que não deixava ela espiar a gente se amando
Se entregando um ao outro,
Ela nos olhava, iluminava nossos corpos molhados de suor com seus raios brancos
E ia embora, para trás das nuvens cheia de inveja
Querendo ter nossas mãos, nossas bocas, nossos corpos
Ou somente nossos corações e sentir tudo o que sentíamos ali...
E enquanto estou aqui sentado sentindo este vento gelado bater no meu rosto
Segurando minha vontade de dar mais um passo e me atirar lá embaixo
Naquela calçada dura e fria
E talvez assim acabar com essa dor sufocadora que mutila meu coração
Ouço nossos gemidos que ainda brincam aqui em cima
Que ainda correm como fizemos,
Me lembro das palavras que você sussurrou no meu ouvido enquanto me despia
Enquanto tirava a minha jaqueta, minha camisa e jogava o boné que me deu no chão
Enquanto você caminhava com suas mãos pelo meu corpo
E as enfiavam na minha calça me alimentando dos seus desejos
Eu me fazia de inocente
Deixava você brincar com meu corpo
Com minha alma,
Meu coração era todo seu
Não estou aqui esperando que tudo se repita
Pois acabo de chegar da estação
Onde te vi embarcar
Vi seu trem partir
Sumir num horizonte de ferros
Vi minutos antes seu olhar azul surgir na janela
Presenciei seus olhos deixarem uma lagrima escorrer
Outras em seguida brotaram deslizando em seu rosto branco
E isso foi o suficiente para eu não mais agüentar
E eu meu Deus...eu ali em pé apenas desabei a chorar
Chorei por ontem à noite
Chorei pela manhã que insistia em passar depressa
Chorei por que acabava de te perder
E chorando agora estou por que lembrei deste lugar
E senti saudades de você que viaja num trem só sem mim por ai...
quarta-feira, 15 de julho de 2009
TIC-TAC...
Não é o relógio da parede que faz este barulho
Muito menos o tempo que quer mostrar que esta passando
Não, não é alguém fazendo um eco
Ou o eco sendo repetido por um rádio com volume baixo
Não, não é alguém brincando comigo
E nem o som de uma televisão ligada
Não é o relógio da minha sala
Nem o relógio do meu pulso que pousa aqui ao lado no criado mudo
Não, não é o relógio da minha mãe que nem mais funciona
Nem qualquer celular que temos
Não, esqueça se pensou que seja um despertador quebrado
Ou algum que esteja desregulado
Quer saber o que è?
Encoste seu ouvido aqui no meu peito
E ouvira o Tic –Tac do meu coração contando os minutos em que você aparecera....
Muito menos o tempo que quer mostrar que esta passando
Não, não é alguém fazendo um eco
Ou o eco sendo repetido por um rádio com volume baixo
Não, não é alguém brincando comigo
E nem o som de uma televisão ligada
Não é o relógio da minha sala
Nem o relógio do meu pulso que pousa aqui ao lado no criado mudo
Não, não é o relógio da minha mãe que nem mais funciona
Nem qualquer celular que temos
Não, esqueça se pensou que seja um despertador quebrado
Ou algum que esteja desregulado
Quer saber o que è?
Encoste seu ouvido aqui no meu peito
E ouvira o Tic –Tac do meu coração contando os minutos em que você aparecera....
sexta-feira, 10 de julho de 2009
ENCONTREI.....
Um lugar de felicidades
Com um Mar de águas cristalinas de amor
E areia de luz
ENCONTREI....
Um lugar de céu colorido
Com luar 24 horas
E por do sol a todo o instante
ENCONTREI...
Um lugar sem horas
Com tempo infinito
E chuva quente de fim de tarde
ENCONTREI...
Um lugar de árvores perfumadas
Com frutos adocicados
E sombra refrescante
ENCONTREI...
Um lugar de ventos suaves que arrepia a pele
Abraça o corpo com abraços fortes e seca as lágrimas com um sopro calido
ENCONTREI...
Um lugar de sorrisos, festas e alegria
De paz e concentração
ENCONTREI...
Um lugar onde sonhos existe
Onde se pode escorregar nas cores de um arco-íris
Com rios feito de chocolate, pedras de bombons
E casas de doces
ENCONTREI...
Um lugar onde se pode voar na calda de uma estrela cadente
E beijar as asas de uma borboleta em vôo
ENCONTREI...
Um lugar para homens, mulheres, crianças e velhos
De todos os sexos e religiões
Sem preconceito e discrição
ENCONTREI...
Um lugar onde se possa ver refletido nas águas claras de um lago
A própia alma
ENCONTREI...
Um lugar que quando meu coração pedir, irei gritar TE AMO
E raios e trovoes serão minha voz...
Com um Mar de águas cristalinas de amor
E areia de luz
ENCONTREI....
Um lugar de céu colorido
Com luar 24 horas
E por do sol a todo o instante
ENCONTREI...
Um lugar sem horas
Com tempo infinito
E chuva quente de fim de tarde
ENCONTREI...
Um lugar de árvores perfumadas
Com frutos adocicados
E sombra refrescante
ENCONTREI...
Um lugar de ventos suaves que arrepia a pele
Abraça o corpo com abraços fortes e seca as lágrimas com um sopro calido
ENCONTREI...
Um lugar de sorrisos, festas e alegria
De paz e concentração
ENCONTREI...
Um lugar onde sonhos existe
Onde se pode escorregar nas cores de um arco-íris
Com rios feito de chocolate, pedras de bombons
E casas de doces
ENCONTREI...
Um lugar onde se pode voar na calda de uma estrela cadente
E beijar as asas de uma borboleta em vôo
ENCONTREI...
Um lugar para homens, mulheres, crianças e velhos
De todos os sexos e religiões
Sem preconceito e discrição
ENCONTREI...
Um lugar onde se possa ver refletido nas águas claras de um lago
A própia alma
ENCONTREI...
Um lugar que quando meu coração pedir, irei gritar TE AMO
E raios e trovoes serão minha voz...
domingo, 5 de julho de 2009
CORPO E ALMA NUA!!!!
È madrugada,
Faz um frio danado
O sono me abandonou faz algum tempo,
Levanto e sinto no corpo o cheiro de outro grudado,
Um outro corpo que vejo sobre a cama, quase sumido embaixo do cobertor
O resto de uma vela queima ao lado da cama,
Ilumina com uma luz amarela parte do quarto e aquele corpo conhecido
Um corpo que há poucas horas atrás tremia em meus braços,
Que a pouco suava como o meu e se entregava como o meu fazia,
O vento frio grita lá fora ,
Persiste em entrar pelas frestas da janela, por debaixo da porta e invadir o quarto
A minha alma esta nua, fora despida pelo Amor
Desnudou-me, cravou na minha pele suas unhas e me amou...
Me amou com toda intensidade e poder que só o amor verdadeiro pode amar uma pessoa
Assim o amor anda dentro de mim, nua, descalça, em liberdade, sem culpa, sem medo
Enquanto escrevo estas linhas enrolado num cobertor olho para o corpo nu sobre minha cama,
Esta adormecido,
Antes vivo e ofegante agora repousa serene em sonhos,
Por um segundo desejo penetrar nestes sonhos, invadi-los como invadi esse corpo
Como explorei sua boca, sua pele macia
Sinto ainda o perfume de sua carne, o gosto de seus lábios nos meus,
Lábios doces, que pareciam querer devorar os meus
Mais me contento em ver sua cabeça jogada sobre o travesseiro
Algumas mechas de cabelo estão caídas no seu rosto
Cobre parte dele, parte desse rosto que meus dedos tão bem conhecem seus traços
Ouço o som leve, fraco de sua respiração, que faz tremular a chama da vela
Faz levantar o cobertor que desce e sob,
Olho seu rosto branco que mais branco parece agora por causa da chama
A vela ilumina parte do seu ombro nu, que o vento abraça com ousadia
Invejo este vento que acaricia a sua pele macia,
Que desliza, toca sua cabeça e faz esvoaçar os seus fios negros
Sei que este corpo nu ali não é meu,
Que logo que o dia amanhecer,
Que o sol nascer e os primeiros raios despontar
Este corpo levantara e partira
Mais não quero pensar nisso agora, então fico a olhar
Percebo que sua cabeça mexeu, seus olhos se abriram
E mesmo na penumbra do quarto vejo o brilho azul que aqueles olhos emanam
Um azul de céu, de mar, que me pede que o navegue, que o nade
Sua força é poderosa e me atrai,
Desligo o computador, e volto para cama
E antes que a vela se apague por completo me entrego aquele corpo
E aquele corpo se entrega ao meu,
Somos um só corpo agora no frio de uma madrugada qualquer...
quarta-feira, 1 de julho de 2009
O GAROTO E A ROSA!!!!!!
O garoto desce sorridente pelas ladeiras
Leva na mão uma rosa
As janelas das casas se abrem
Os rostos aparecem
Observam o garoto com sua rosa deslizar passos suaves
A dançar pelas ruas...
Sentem o cheiro de colônia que ele usa, que sobe no ar
O aroma é de felicidade misturado com paixão
O garoto salta vários degraus de uma escada logo a frente
Pula sobre uma poça de agua como se nos pés possuíssem asas
Ele pode voar, pode caminhar sobre as nuvens
Anda de mãos dadas com o amor, brincam ingênuos dando gargalhadas altas, fazendo graças
Uma luz brilha ao lado do garoto
È a luz que ilumina os apaixonados
"-Para onde ele vai mamãe???"
Pergunta a menina da janela
"-Plantar o amor"
A menina volta a olhar o garoto
Sonha que um dia um garoto também desça aquelas ladeiras
Trazendo uma rosa na mão
Para plantar aquela coisa de Amor nela....
Leva na mão uma rosa
As janelas das casas se abrem
Os rostos aparecem
Observam o garoto com sua rosa deslizar passos suaves
A dançar pelas ruas...
Sentem o cheiro de colônia que ele usa, que sobe no ar
O aroma é de felicidade misturado com paixão
O garoto salta vários degraus de uma escada logo a frente
Pula sobre uma poça de agua como se nos pés possuíssem asas
Ele pode voar, pode caminhar sobre as nuvens
Anda de mãos dadas com o amor, brincam ingênuos dando gargalhadas altas, fazendo graças
Uma luz brilha ao lado do garoto
È a luz que ilumina os apaixonados
"-Para onde ele vai mamãe???"
Pergunta a menina da janela
"-Plantar o amor"
A menina volta a olhar o garoto
Sonha que um dia um garoto também desça aquelas ladeiras
Trazendo uma rosa na mão
Para plantar aquela coisa de Amor nela....
sexta-feira, 26 de junho de 2009
AMIZADE!!!!
A algazarra é total, completa
Mistura-se sorrisos, gritos, sussurros...
Um verdadeiro caleidoscópio de emoções nos desfia, nos costura
Esquecemos as horas, o tempo
Falamos, brigamos e no meio disso tudo o brilho dessa Amizade é reluzente
Uma pérola preciosa que se forma dia-a-dia dentro de nós
Uma concha de lembranças e segredos
"Vocês são loucos"
Disse certa vez uma garçonete depois de ser cantada por um de nós
Sim somos loucos pela aventura
Apaixonados pela Vida
A amamos e fazemos isso juntos sempre que podemos...
Sei que parte destes rostos serão levados pela vida
Serão separados de mim e seguira caminhos diferentes
Faz parte...
Mais não vivo sofrendo pelo futuro
Vou vivendo o presente
Dentro dessa amizade
Rodeado dessas gargalhadas de fim de noite, desses abraços e brincadeiras
Contando historias, vivendo historias
Aprendi que o tempo é pequeno, minúsculo
Mais para mim se faz imenso e infinito toda vez que estou ao lado dos meus Amigos...
Foi sob chuva e sol
Sob alegrias e tristezas
Sob tempestades e calmaria
Que percebi que vocês sempre serão pedaços de mim...
Mistura-se sorrisos, gritos, sussurros...
Um verdadeiro caleidoscópio de emoções nos desfia, nos costura
Esquecemos as horas, o tempo
Falamos, brigamos e no meio disso tudo o brilho dessa Amizade é reluzente
Uma pérola preciosa que se forma dia-a-dia dentro de nós
Uma concha de lembranças e segredos
"Vocês são loucos"
Disse certa vez uma garçonete depois de ser cantada por um de nós
Sim somos loucos pela aventura
Apaixonados pela Vida
A amamos e fazemos isso juntos sempre que podemos...
Sei que parte destes rostos serão levados pela vida
Serão separados de mim e seguira caminhos diferentes
Faz parte...
Mais não vivo sofrendo pelo futuro
Vou vivendo o presente
Dentro dessa amizade
Rodeado dessas gargalhadas de fim de noite, desses abraços e brincadeiras
Contando historias, vivendo historias
Aprendi que o tempo é pequeno, minúsculo
Mais para mim se faz imenso e infinito toda vez que estou ao lado dos meus Amigos...
Foi sob chuva e sol
Sob alegrias e tristezas
Sob tempestades e calmaria
Que percebi que vocês sempre serão pedaços de mim...
quinta-feira, 18 de junho de 2009
MAR AZUL!!!!
O bar fica numa esquina
Hoje esta frio...o céu esta cinzento, sem estrelas...um vento gelado derruba as folhas das árvores
Que dançam rodopiantes pelas ruas...
Uma pequena multidão esta na entrada, são amigos que nos espera
Entramos numa pequena sala...não dá para ver quase nada
A luz é fraca e uma espessa nuvem de fumaça dos cigarros impregna o ar, engole quase tudo
Alguém pega meu braço me puxa para o interior
Enquanto vou sendo carregado...esbarro em pessoas....piso em pés...trombo em corpos quentes..
E antes que possa falar alguma coisa me vejo apoiando as duas mãos numa mesa
Os olhos ardem insistentemente e minha respiração ofegante é quase alucinante
Aos poucos vou voltando ao mundo... meus sentidos também retornam
Começo a ouvir o som que vem de trás de mim
Um som forte que vibra a mesa....faz meus pés e meu corpo tremerem juntos
Sinto agora mais fraco o cheiro insuportável de cigarro
Ouço vozes....passos que passam a poucos metros de mim...sorrisos..conversas abafadas
Abro os olhos e antes que minha visão se acostume com a luz amarela que vem de um abajur pendurado no teto....
(é tão cruel quando os sentimento nos encurra-la...quando age rapido..veloz....segundos que pode mudar para sempre uma vida....é como se para combate-los não possuíssemos armas para lutar...nos tornamos impotentes...entregues a eles)
Meu coração dispara no peito...bate violento..perturbador...
Minha pele queima como se lavas de fogo escorressem pelo meu rosto
Minha respiração volta a ficar ofegante...sufocante... quilos de areia descendo goela a baixo...
Quase caio duro..como um passarinho pego por uma bala enquanto voa livre pelo céu
Sentado numa cadeira a minha frente vejo o par de olhos que a dias não via
Que a dias não queria
Que a dias achei não mais existir
Aqueles mesmos olhos azuis que vir sair da minha cama...do meu quarto...da minha vida
Se estendem ali na minha frente...mais belos e serenos do que nunca..
Me vejo novamente diante do mar imenso...profundo...
Um mar que eu tinha nadado...que quase me afogara
Um mar que eu prometera a mim mesmo não entrar
Não mais navegar...
E antes que o desejo e a fome de amor fale mais alto
Saio dali...vou para pista.....me entrego a dança....
Me jogo em seus braços...me entrego a ela...e instantes depois somos só um ali...
Vou esquecendo aqueles olhos...aquele mar que vai evaporando da minha mente
A musica e eu...só existe isto...nada mais...
E quando a musica acaba.....meu corpo ainda insistindo em dançar no silencio que me faz voltar
Que me trás de dentro de mim, me vejo diante dos mesmos olhos...imóveis...
Brilha a superfície daquele mar...limpida..clara...provocante
O mar não evaporou
Esta bem ali na minha frente... imenso a me olhar....a gritar que eu entro em suas águas
O mar então com suas ondas enormes me abraça... me arrasta da praia
Sinto o gosto salgado da agua na boca
Sinto as suas correntezas contra meu corpo
Prendo a respiração para não afogar..mais é inútil..já estou nadando..
Nossas bocas se colam...nossos sexos se tocam...nossos corpos se encontram...
E quando novamente aqueles olhos azuis se abrem....choro...sinto vontade de gritar
Sei que o mar azul é grande e corro o risco de jamais voltar de suas profundezas...
Mais continuarei nadando... alguma hora chego do outro lado...
Hoje esta frio...o céu esta cinzento, sem estrelas...um vento gelado derruba as folhas das árvores
Que dançam rodopiantes pelas ruas...
Uma pequena multidão esta na entrada, são amigos que nos espera
Entramos numa pequena sala...não dá para ver quase nada
A luz é fraca e uma espessa nuvem de fumaça dos cigarros impregna o ar, engole quase tudo
Alguém pega meu braço me puxa para o interior
Enquanto vou sendo carregado...esbarro em pessoas....piso em pés...trombo em corpos quentes..
E antes que possa falar alguma coisa me vejo apoiando as duas mãos numa mesa
Os olhos ardem insistentemente e minha respiração ofegante é quase alucinante
Aos poucos vou voltando ao mundo... meus sentidos também retornam
Começo a ouvir o som que vem de trás de mim
Um som forte que vibra a mesa....faz meus pés e meu corpo tremerem juntos
Sinto agora mais fraco o cheiro insuportável de cigarro
Ouço vozes....passos que passam a poucos metros de mim...sorrisos..conversas abafadas
Abro os olhos e antes que minha visão se acostume com a luz amarela que vem de um abajur pendurado no teto....
(é tão cruel quando os sentimento nos encurra-la...quando age rapido..veloz....segundos que pode mudar para sempre uma vida....é como se para combate-los não possuíssemos armas para lutar...nos tornamos impotentes...entregues a eles)
Meu coração dispara no peito...bate violento..perturbador...
Minha pele queima como se lavas de fogo escorressem pelo meu rosto
Minha respiração volta a ficar ofegante...sufocante... quilos de areia descendo goela a baixo...
Quase caio duro..como um passarinho pego por uma bala enquanto voa livre pelo céu
Sentado numa cadeira a minha frente vejo o par de olhos que a dias não via
Que a dias não queria
Que a dias achei não mais existir
Aqueles mesmos olhos azuis que vir sair da minha cama...do meu quarto...da minha vida
Se estendem ali na minha frente...mais belos e serenos do que nunca..
Me vejo novamente diante do mar imenso...profundo...
Um mar que eu tinha nadado...que quase me afogara
Um mar que eu prometera a mim mesmo não entrar
Não mais navegar...
E antes que o desejo e a fome de amor fale mais alto
Saio dali...vou para pista.....me entrego a dança....
Me jogo em seus braços...me entrego a ela...e instantes depois somos só um ali...
Vou esquecendo aqueles olhos...aquele mar que vai evaporando da minha mente
A musica e eu...só existe isto...nada mais...
E quando a musica acaba.....meu corpo ainda insistindo em dançar no silencio que me faz voltar
Que me trás de dentro de mim, me vejo diante dos mesmos olhos...imóveis...
Brilha a superfície daquele mar...limpida..clara...provocante
O mar não evaporou
Esta bem ali na minha frente... imenso a me olhar....a gritar que eu entro em suas águas
O mar então com suas ondas enormes me abraça... me arrasta da praia
Sinto o gosto salgado da agua na boca
Sinto as suas correntezas contra meu corpo
Prendo a respiração para não afogar..mais é inútil..já estou nadando..
Nossas bocas se colam...nossos sexos se tocam...nossos corpos se encontram...
E quando novamente aqueles olhos azuis se abrem....choro...sinto vontade de gritar
Sei que o mar azul é grande e corro o risco de jamais voltar de suas profundezas...
Mais continuarei nadando... alguma hora chego do outro lado...
quinta-feira, 11 de junho de 2009
COMO UM PÔR DO SOL
Estive viajando por alguns dias
Não dentro de um carro, ônibus ou trem
Mais perambulando dentro de mim mesmo
Da janela da minha alma observei a minha volta
E vi que a direção que estava seguindo estava errada
Meu roteiro precisava ser revisto imediatamente,
Antes que acabasse por me conduzir para algum desfiladeiro
Consegui limpar o vidro embaçado e enxergar com clareza que há muitos estradas lá fora
E que justamente estava persistindo em ir nas mais desertas e escuras...
Estava a esmo por ai achando que alguém me encontraria
Que viriam a mim tateando a escuridão ao meu encontro
Mais precisava reacender a ínfima luz que ainda persistia em queimar em mim
Precisava perceber que tinha que me achar primeiro
Me encontrar antes para conduzir os outros ate mim
Como no amor que nos faz compreender que possuir o outro é burrice,
E que liberdade é o mais inteligente de um amor verdadeiro
Vi que a necessidade de lutar é tão forte quanto a de ficar aqui olhando a paisagem passar
Não que a maravilha de um pôr do sol me emocione e me tire uma gota do olhar
Me fazendo acreditar ainda mais em milagres
Mais devo também ser como esse pôr de sol
Tingir o céu de laranjas,vermelhos claros e esquecer o cinza e o negro
Devo ser como esse pôr de sol que traça no céu raios de luzes como braços estendidos
Devo ser como esse sol que não chora por que estar indo
Mais feliz por que iluminara outro pedaço de terra
Tenho que parar de querer me compreender a todo o momento e dar um pouco de compreensão ao que me cerca...talvez ai me encontre...
Não dentro de um carro, ônibus ou trem
Mais perambulando dentro de mim mesmo
Da janela da minha alma observei a minha volta
E vi que a direção que estava seguindo estava errada
Meu roteiro precisava ser revisto imediatamente,
Antes que acabasse por me conduzir para algum desfiladeiro
Consegui limpar o vidro embaçado e enxergar com clareza que há muitos estradas lá fora
E que justamente estava persistindo em ir nas mais desertas e escuras...
Estava a esmo por ai achando que alguém me encontraria
Que viriam a mim tateando a escuridão ao meu encontro
Mais precisava reacender a ínfima luz que ainda persistia em queimar em mim
Precisava perceber que tinha que me achar primeiro
Me encontrar antes para conduzir os outros ate mim
Como no amor que nos faz compreender que possuir o outro é burrice,
E que liberdade é o mais inteligente de um amor verdadeiro
Vi que a necessidade de lutar é tão forte quanto a de ficar aqui olhando a paisagem passar
Não que a maravilha de um pôr do sol me emocione e me tire uma gota do olhar
Me fazendo acreditar ainda mais em milagres
Mais devo também ser como esse pôr de sol
Tingir o céu de laranjas,vermelhos claros e esquecer o cinza e o negro
Devo ser como esse pôr de sol que traça no céu raios de luzes como braços estendidos
Devo ser como esse sol que não chora por que estar indo
Mais feliz por que iluminara outro pedaço de terra
Tenho que parar de querer me compreender a todo o momento e dar um pouco de compreensão ao que me cerca...talvez ai me encontre...
domingo, 24 de maio de 2009
À MIM!!!!
"Não possuo o dom de ouvir minha voz...mais sei quando ela esta gritando por socorro"
Tá, sei que já passou da hora de esquecer você...
Já passou da hora de invadir o guarda- roupa, abrir as gavetas
E tirar tudo que você me deu...cada camiseta..cada short...cada cartão de aniversario...
Tá sim mais que na hora de limpar meu quarto dos seus presentes...
Tentar fazer que seu perfume suma, desapareça dos meus cds...das minha canetas....dos retratos...da minha cama....dos cobertores
Esta na hora de esquecer um pouco seus beijos..tuas mãos sobre minha barriga a acariciando
Sua mania de me excitar falando no meu ouvido
Seu jeito de me olhar...seu sorriso contagiante....
Ta na hora de parar de ouvir esta droga de musica que me lembra tanto de você..
De só querer a chuva...pois ela trás lembranças nossas
Ta na hora de levantar dessa cama....abrir a janela....deixar o sol entrar
Iluminar meu coração escuro e pesado...
Colocar uma roupa limpa....e seguir em frente
Ta na hora de secar as lágrimas...recompor a postura...falar para o coração que passou
Que não volta mais...que você não volta mais...
Que é o fim...ele saberá compreender com o tempo....é forte e corajoso
Não é um desabafo...e nem um retórica para o que você me fez
Para o que fizemos....mais apenas um passo para minha liberdade
Uma paz para minha dor...uma folga para meu peito...um descanso para minha alma
Devo isso a mim...e me esforçarei para virar a pagina
Subirei novamente a montanha da vida....não ficarei pelo caminho vendo só os outros a escalarem
Esta na hora mesmo de estender as mãos para aqueles que querem me ajudar
Que ainda fazem parte da minha vida...
Sim chegou o momento de olhar o tempo e ver que ele não parou só por que eu parei
Ele continua seguindo...e eu farei o mesmo....seguir...e sem você....
Tá, sei que já passou da hora de esquecer você...
Já passou da hora de invadir o guarda- roupa, abrir as gavetas
E tirar tudo que você me deu...cada camiseta..cada short...cada cartão de aniversario...
Tá sim mais que na hora de limpar meu quarto dos seus presentes...
Tentar fazer que seu perfume suma, desapareça dos meus cds...das minha canetas....dos retratos...da minha cama....dos cobertores
Esta na hora de esquecer um pouco seus beijos..tuas mãos sobre minha barriga a acariciando
Sua mania de me excitar falando no meu ouvido
Seu jeito de me olhar...seu sorriso contagiante....
Ta na hora de parar de ouvir esta droga de musica que me lembra tanto de você..
De só querer a chuva...pois ela trás lembranças nossas
Ta na hora de levantar dessa cama....abrir a janela....deixar o sol entrar
Iluminar meu coração escuro e pesado...
Colocar uma roupa limpa....e seguir em frente
Ta na hora de secar as lágrimas...recompor a postura...falar para o coração que passou
Que não volta mais...que você não volta mais...
Que é o fim...ele saberá compreender com o tempo....é forte e corajoso
Não é um desabafo...e nem um retórica para o que você me fez
Para o que fizemos....mais apenas um passo para minha liberdade
Uma paz para minha dor...uma folga para meu peito...um descanso para minha alma
Devo isso a mim...e me esforçarei para virar a pagina
Subirei novamente a montanha da vida....não ficarei pelo caminho vendo só os outros a escalarem
Esta na hora mesmo de estender as mãos para aqueles que querem me ajudar
Que ainda fazem parte da minha vida...
Sim chegou o momento de olhar o tempo e ver que ele não parou só por que eu parei
Ele continua seguindo...e eu farei o mesmo....seguir...e sem você....
terça-feira, 19 de maio de 2009
ENTENDENDO!!!!!
A musica que toca lá na frente chega a mim quase sem vida, miúda...
Me esforço para não prestar atenção
Não pensar nela,
Algumas pessoas estão a dançar ao ritmo da musica...imitam a voz
Que agora se transforma em uma só
Uma só voz a cantar a mesma musica que não ouço...
Ouço uma outra voz ao meu lado
Forte....tremula....
Viro o rosto e olho para seu dono
Ela esta sentada....os braços na mesma posição, cruzados em cima dos joelhos como a dez minutos atrás
Ela continua a me olhar....vejo sua boca se mexer
Seus lábios tremem...são bonitos....vermelhos...e por um instante desejo beija-los
Desejo cala-los com os meus...
Mais a vontade de ouvi-la é pertubadora....mais forte
Ela continua a falar
Vai falando...tirando de dentro de si palavras que não quer mais guardar
Que joga para fora....que esvazia de si
Meneio levemente a cabeça.... não é reposta nenhuma
Só não quero interromper
Não quero quebrar aquele milagre....
A musica lá na frente então para...se silencia...mais a voz ao meu lado ainda continua...
Segue seu discurso...desfia seus segredos...me enxurra...me inunda com suas palavras
Ouço....compreendo...não falo nada....apenas escuto...quieto...
O barulho do vento nas árvores...os passos dos outros lá na frente
As batidas do meu coração no peito...a minha respiração quase ofegante
Os sorrisos ao longe....a agua que cai do chafariz ao nosso lado...
Nada importa para mim
Só aquela voz ali na minha frente
Que me diz tudo....
Me esforço para não prestar atenção
Não pensar nela,
Algumas pessoas estão a dançar ao ritmo da musica...imitam a voz
Que agora se transforma em uma só
Uma só voz a cantar a mesma musica que não ouço...
Ouço uma outra voz ao meu lado
Forte....tremula....
Viro o rosto e olho para seu dono
Ela esta sentada....os braços na mesma posição, cruzados em cima dos joelhos como a dez minutos atrás
Ela continua a me olhar....vejo sua boca se mexer
Seus lábios tremem...são bonitos....vermelhos...e por um instante desejo beija-los
Desejo cala-los com os meus...
Mais a vontade de ouvi-la é pertubadora....mais forte
Ela continua a falar
Vai falando...tirando de dentro de si palavras que não quer mais guardar
Que joga para fora....que esvazia de si
Meneio levemente a cabeça.... não é reposta nenhuma
Só não quero interromper
Não quero quebrar aquele milagre....
A musica lá na frente então para...se silencia...mais a voz ao meu lado ainda continua...
Segue seu discurso...desfia seus segredos...me enxurra...me inunda com suas palavras
Ouço....compreendo...não falo nada....apenas escuto...quieto...
O barulho do vento nas árvores...os passos dos outros lá na frente
As batidas do meu coração no peito...a minha respiração quase ofegante
Os sorrisos ao longe....a agua que cai do chafariz ao nosso lado...
Nada importa para mim
Só aquela voz ali na minha frente
Que me diz tudo....
quarta-feira, 13 de maio de 2009
METAMORFOSE
"Menina venha, saia dai de dentro", diz a mãe
A filha então abre os minúsculos olhinhos e de dentro do casulo Olha para seu corpo encolhido ali
Observa que ainda não mudou nada
Continua feio, desengonçado...mole...cheio de patas...
Não pode sair ainda
Tem que esperar a hora em que também poderá conquistar o céu
Voar sem direção por ai...
De dentro do casulo espia lá fora
Vê suas irmãs voarem de flor em flor com suas belas asas que acabaram de ganhar
Vê milhões delas...voando suavemente
Cada uma desfilando seu par....diferentes...unicas...multicoloridas...incolores
Bailam no ar como penas perdidas...deslizam pelas folhas como gotas de orvalho...
Abrem e fecham suas asas numa dança harmoniosa...frenética
Brancas....azuis...vermelhas...marrrons...um arco-íris de asas
"Não posso sair ainda" repete para si,
Chamaram ela de feia....os animais menores continuarão fugindo de medo quando vê-la surgir pelo caminho...
Voltara a se sentir triste....solitária...
E terá que fazer o que sempre fez...rastejar pelos troncos das árvores
Pelo chão...atrás de amigos...de alguém que a ouça...
Que lhe mostre o caminho mais fácil de se caminhar.... alguém para poder conversar
Mais não encontrara...
Ninguém quer conversar com uma largata
Ninguém quer ficar perto olhando para um ser horroroso...monstruoso
Então ela torna a fechar seus minúsculos olhinhos para mundo
Espera sua metamorfose chegar
O momento que deixara de ser uma largata feia e lenta
E se transformara numa bela borboleta
Então poderá voar livre como suas irmãs
Poderá beijar as flores
Pousara sobre as folhas... ou simplesmente planar no ar...
Imagina como será suas asas...sua cor....seus movimentos
Imagina-se brincando com o vento...deixando que ele o leve para os bosques e jardins
Se imagina voando pelos campos...todos olhando para ela....falando como é bela suas asas
Como voa maravilhosamente...
A largata não responde para sua mãe...fica silenciosa dentro do seu casulo
Espera o momento que o rompera
Que sairá dali não mais como uma largata feia e desengonçada
Mais como uma linda borboleta de asas belas e vôo magnifico
Espera pacientemente por sua metamorfose chegar...
A filha então abre os minúsculos olhinhos e de dentro do casulo Olha para seu corpo encolhido ali
Observa que ainda não mudou nada
Continua feio, desengonçado...mole...cheio de patas...
Não pode sair ainda
Tem que esperar a hora em que também poderá conquistar o céu
Voar sem direção por ai...
De dentro do casulo espia lá fora
Vê suas irmãs voarem de flor em flor com suas belas asas que acabaram de ganhar
Vê milhões delas...voando suavemente
Cada uma desfilando seu par....diferentes...unicas...multicoloridas...incolores
Bailam no ar como penas perdidas...deslizam pelas folhas como gotas de orvalho...
Abrem e fecham suas asas numa dança harmoniosa...frenética
Brancas....azuis...vermelhas...marrrons...um arco-íris de asas
"Não posso sair ainda" repete para si,
Chamaram ela de feia....os animais menores continuarão fugindo de medo quando vê-la surgir pelo caminho...
Voltara a se sentir triste....solitária...
E terá que fazer o que sempre fez...rastejar pelos troncos das árvores
Pelo chão...atrás de amigos...de alguém que a ouça...
Que lhe mostre o caminho mais fácil de se caminhar.... alguém para poder conversar
Mais não encontrara...
Ninguém quer conversar com uma largata
Ninguém quer ficar perto olhando para um ser horroroso...monstruoso
Então ela torna a fechar seus minúsculos olhinhos para mundo
Espera sua metamorfose chegar
O momento que deixara de ser uma largata feia e lenta
E se transformara numa bela borboleta
Então poderá voar livre como suas irmãs
Poderá beijar as flores
Pousara sobre as folhas... ou simplesmente planar no ar...
Imagina como será suas asas...sua cor....seus movimentos
Imagina-se brincando com o vento...deixando que ele o leve para os bosques e jardins
Se imagina voando pelos campos...todos olhando para ela....falando como é bela suas asas
Como voa maravilhosamente...
A largata não responde para sua mãe...fica silenciosa dentro do seu casulo
Espera o momento que o rompera
Que sairá dali não mais como uma largata feia e desengonçada
Mais como uma linda borboleta de asas belas e vôo magnifico
Espera pacientemente por sua metamorfose chegar...
domingo, 10 de maio de 2009
CONFUSÃO!!!!
Chega..basta
Estou confuso..minha cabeça esta desgovernada
Minha alma pedindo o que não entendo
Meus sorrisos e soluços sufocados no peito...
Estou me sentindo perdido....a esmo por ai
Estou chorando..gritando...ouvindo...e não falando nada...
Saio de casa e me convenço que será diferente
O rumo será outro
O destino se descortinara
O véu se rasgara...
Procuro um novo rio de águas límpidas e claras
Que flua em outras direções
Quero me banhar...
Mais nada novo acontece
O dia termina igual
As pessoas, as ruas, as casas, as coisas são as mesmas
Tudo sempre no seu devido lugar
Cores desbotadas...preto e branco
Eu me sinto igual
Chega...
Preciso de mais
Quero mais
Cores vivas e fortes...
Quero voar
Imploro pelas minhas asas...
Preciso...
Chega...pare por favor
Cade vocês
Onde estou?
Só ouço choros
Gritos, gemidos, lamentações
Não quero isso, não preciso disso
Pare, me ouça...por favor seque minhas lágrimas
Me dê seu ombro
Sorrie
Cante
Me ouça
Ou só me abrace e nada Mais...
(Vou andar por ai)
Estou confuso..minha cabeça esta desgovernada
Minha alma pedindo o que não entendo
Meus sorrisos e soluços sufocados no peito...
Estou me sentindo perdido....a esmo por ai
Estou chorando..gritando...ouvindo...e não falando nada...
Saio de casa e me convenço que será diferente
O rumo será outro
O destino se descortinara
O véu se rasgara...
Procuro um novo rio de águas límpidas e claras
Que flua em outras direções
Quero me banhar...
Mais nada novo acontece
O dia termina igual
As pessoas, as ruas, as casas, as coisas são as mesmas
Tudo sempre no seu devido lugar
Cores desbotadas...preto e branco
Eu me sinto igual
Chega...
Preciso de mais
Quero mais
Cores vivas e fortes...
Quero voar
Imploro pelas minhas asas...
Preciso...
Chega...pare por favor
Cade vocês
Onde estou?
Só ouço choros
Gritos, gemidos, lamentações
Não quero isso, não preciso disso
Pare, me ouça...por favor seque minhas lágrimas
Me dê seu ombro
Sorrie
Cante
Me ouça
Ou só me abrace e nada Mais...
(Vou andar por ai)
quarta-feira, 6 de maio de 2009
CONFISSÃO!!!!!!
Eu nunca tinha me apaixonado daquele modo....nunca tinha conhecido uma pessoa que pudesse me mudar tanto... me mostrar tanto....que pudesse ser capaz de me tirar de mim...de me fazer entrar em mim...me sentir a pessoa mais feliz do mundo...
Eu a Amava com o Amor que não existe...e por ama-la daquele modo eu o fiz existir...
"Te amo" dizia quando estávamos sozinhos...quando estávamos caminhando..quando estávamos nos amando...quando estávamos no meio de um monte de gente...no meio do nada...eu era capaz de subir na mais alta montanha e gritar a todos os pulmões que a amava...
Eu podia sim ouvir os sinos badalarem quando estávamos juntos...eu podia sim sentir o vento soprar contra nosso corpo o ar que protege os amantes...somente os filhos da paixão...os filhos do desejo...
Eu nunca havia amado tanto e tão loucamente como a amei...como a desejei...
Pensava nela varias vezes ao dia...a via em todos os rostos...em todos os lugares...o seu cheiro passou a ser meu ar...meu oxigénio....
Eu tinha descoberto os segredos do belo...os segredos que não são nos revelados por estarmos com os olhos fechados....cerrados pela ignorância...pela desculpa do depois...mais eles tinham sido abertos..e eu via claramente..com total nitidez tudo...cada gota de chuva...cada raio de sol...cada sopro de vento...o mais doce do som...era minha comunhão comigo...minha entrega ao Amor...
Estar com ela era como poder abraçar o amor....era como sentir o amor...não falo simplesmente de senti-lo dentro de nós...não falo de senti-lo dentro do peito, apenas como um mero sentimento humano...fazendo o coração bater acelerado...a respiração ficar ofegante...falo do amor impossível de dizer com palavras.... do amor conquistado quando duas almas dançam juntas a mesma musica...ouvem a mesma melodia...
E a nossa alma dançava esta melodia....nossas almas bailava...se movimentavam num único compasso...com as letras escritas pela mão do desconhecido...
Voávamos pelo espaço....sem o tempo....éramos a brisa...e o suor que escorria dos nossos corpos após amarmos..após nos entregarmos entre braços e pernas...entre sexo e desejos...era como o orvalho de um manha...um orvalho não frio...mais quente...limpido...fresco...
Nosso amor era daquele que não sabemos como explicar..mais que sabemos que existe..que esta lá em algum lugar..escondido...guardado...
E de algum modo ele se revelou...ele se apresentou para mim...e eu não pude fazer mais nada que dar a mão a ele..e fazer com que ele nunca saísse do nosso meio...
Eu plantei ele dentro de mim...o vi crescer...criar raízes....chegar a altura dos céus...vi suas copas serem sacudidas toda vez que ela se aproximava....
O Amor tinha nos Unido...nos colados as Almas...
Despertado nossos espíritos...
Um amor concreto..tangivel...daquele que a gente toca...daquele que a gente abraça...que a gente acaricia com as pontas dos dedos...sorve com os lábios... que se não pode olhar...não diretamente pois pode correr o risco de cegar-se...
Era esse amor que via quando estava com ela....um amor poderoso...imenso...que me consumia e quando percebia estava já em labaredas altas...expelindo chamas incandescentes de satisfação....explodindo...Meu Deus tudo era tão intenso...tudo era tão maravilhoso...tão ecantadoramente magico...
Quando nos beijávamos eu podia num segundo tocar uma estrela no ceú e no outro estar ali novamente com ela...eu podia ir no mais profundo oceano...e no outro instante voltar ali para seu lado....eu podia viajar no mais longiquo lugar do universo e voltar antes que seu coração batesse mais uma vez...
Eu a desejava....um desejo que me enlouquecia....que me fazia esquecer qualquer coisa que estivesse pensando naquele momento...te-la nos meu braços..tocar seu rosto branco, macio...ver seus olhos negros brilharem era como olhar um raio de luz no crepúsculo...uma centelha do desconhecido...daquele desconhecido sem nome...sem explicação...mais que sabemos que estar por ai...que nos rodeia....
Ela era meu elixir...minha vida...meu sangue....minha metade....
E todos os dias...nestes que ainda me restam...toda vez que abro o portão do cemitério...quando piso no cascalho de pedras espalhadas no caminho que leva ate o seu túmulo...eu me lembro como se ainda estivesse aqui...vejo seu sorriso..ouço sua voz..sinto o cheiro de sua pele....volto lá para lhe levar a flor que ela mais gostava....uma rosa...e espero o momento que meu corpo também não aguente mais andar sobre este mundo...para minha alma então se juntar ao dela em algum lugar...
Eu a Amava com o Amor que não existe...e por ama-la daquele modo eu o fiz existir...
"Te amo" dizia quando estávamos sozinhos...quando estávamos caminhando..quando estávamos nos amando...quando estávamos no meio de um monte de gente...no meio do nada...eu era capaz de subir na mais alta montanha e gritar a todos os pulmões que a amava...
Eu podia sim ouvir os sinos badalarem quando estávamos juntos...eu podia sim sentir o vento soprar contra nosso corpo o ar que protege os amantes...somente os filhos da paixão...os filhos do desejo...
Eu nunca havia amado tanto e tão loucamente como a amei...como a desejei...
Pensava nela varias vezes ao dia...a via em todos os rostos...em todos os lugares...o seu cheiro passou a ser meu ar...meu oxigénio....
Eu tinha descoberto os segredos do belo...os segredos que não são nos revelados por estarmos com os olhos fechados....cerrados pela ignorância...pela desculpa do depois...mais eles tinham sido abertos..e eu via claramente..com total nitidez tudo...cada gota de chuva...cada raio de sol...cada sopro de vento...o mais doce do som...era minha comunhão comigo...minha entrega ao Amor...
Estar com ela era como poder abraçar o amor....era como sentir o amor...não falo simplesmente de senti-lo dentro de nós...não falo de senti-lo dentro do peito, apenas como um mero sentimento humano...fazendo o coração bater acelerado...a respiração ficar ofegante...falo do amor impossível de dizer com palavras.... do amor conquistado quando duas almas dançam juntas a mesma musica...ouvem a mesma melodia...
E a nossa alma dançava esta melodia....nossas almas bailava...se movimentavam num único compasso...com as letras escritas pela mão do desconhecido...
Voávamos pelo espaço....sem o tempo....éramos a brisa...e o suor que escorria dos nossos corpos após amarmos..após nos entregarmos entre braços e pernas...entre sexo e desejos...era como o orvalho de um manha...um orvalho não frio...mais quente...limpido...fresco...
Nosso amor era daquele que não sabemos como explicar..mais que sabemos que existe..que esta lá em algum lugar..escondido...guardado...
E de algum modo ele se revelou...ele se apresentou para mim...e eu não pude fazer mais nada que dar a mão a ele..e fazer com que ele nunca saísse do nosso meio...
Eu plantei ele dentro de mim...o vi crescer...criar raízes....chegar a altura dos céus...vi suas copas serem sacudidas toda vez que ela se aproximava....
O Amor tinha nos Unido...nos colados as Almas...
Despertado nossos espíritos...
Um amor concreto..tangivel...daquele que a gente toca...daquele que a gente abraça...que a gente acaricia com as pontas dos dedos...sorve com os lábios... que se não pode olhar...não diretamente pois pode correr o risco de cegar-se...
Era esse amor que via quando estava com ela....um amor poderoso...imenso...que me consumia e quando percebia estava já em labaredas altas...expelindo chamas incandescentes de satisfação....explodindo...Meu Deus tudo era tão intenso...tudo era tão maravilhoso...tão ecantadoramente magico...
Quando nos beijávamos eu podia num segundo tocar uma estrela no ceú e no outro estar ali novamente com ela...eu podia ir no mais profundo oceano...e no outro instante voltar ali para seu lado....eu podia viajar no mais longiquo lugar do universo e voltar antes que seu coração batesse mais uma vez...
Eu a desejava....um desejo que me enlouquecia....que me fazia esquecer qualquer coisa que estivesse pensando naquele momento...te-la nos meu braços..tocar seu rosto branco, macio...ver seus olhos negros brilharem era como olhar um raio de luz no crepúsculo...uma centelha do desconhecido...daquele desconhecido sem nome...sem explicação...mais que sabemos que estar por ai...que nos rodeia....
Ela era meu elixir...minha vida...meu sangue....minha metade....
E todos os dias...nestes que ainda me restam...toda vez que abro o portão do cemitério...quando piso no cascalho de pedras espalhadas no caminho que leva ate o seu túmulo...eu me lembro como se ainda estivesse aqui...vejo seu sorriso..ouço sua voz..sinto o cheiro de sua pele....volto lá para lhe levar a flor que ela mais gostava....uma rosa...e espero o momento que meu corpo também não aguente mais andar sobre este mundo...para minha alma então se juntar ao dela em algum lugar...
segunda-feira, 4 de maio de 2009
NÓS...
Nós...
Seres complexos, Inefáveis
Poderosos de luz
Escuros de ignorância
Nós...
Amantes da paixão
Maridos, esposas do Amor
Filhos da dor
Nós...
Liames do destino
Fios da amizade
Cordas bambas na vida
Nós...
Relicários
Túmulos de segredos e mistérios
Nós...
Donos da covardia imensa
Corajosos ao extremo
Nós...
Rios de Lágrimas
Sóis de risos
Luares de tristezas
Nós..
Fontes de esperança
Guerreiros em combates
Algozes de si mesmos
Nós...
Homens, mulheres
carne, osso, pó
Nós...
Perdidos, achados
Desiludidos, senhores do desconhecido
Nós...
Ontem, hoje, amanha
Nós...
Eu, você, nós...
Seres complexos, Inefáveis
Poderosos de luz
Escuros de ignorância
Nós...
Amantes da paixão
Maridos, esposas do Amor
Filhos da dor
Nós...
Liames do destino
Fios da amizade
Cordas bambas na vida
Nós...
Relicários
Túmulos de segredos e mistérios
Nós...
Donos da covardia imensa
Corajosos ao extremo
Nós...
Rios de Lágrimas
Sóis de risos
Luares de tristezas
Nós..
Fontes de esperança
Guerreiros em combates
Algozes de si mesmos
Nós...
Homens, mulheres
carne, osso, pó
Nós...
Perdidos, achados
Desiludidos, senhores do desconhecido
Nós...
Ontem, hoje, amanha
Nós...
Eu, você, nós...
sexta-feira, 1 de maio de 2009
EU E MINHA ALMA!!!!!
Minha alma anda ultimamente tão aflita
Me ponho a conversar com ela....a trocar palavras
Mais nada descubro...ela nada me confidencia
Se mantêm quieta...muda...
Ontem deitado na rede aqui em casa fiquei olhando para um céu nublado
Para um sol fraco que acabava de se por, levando os últimos raios de luz,
Levava também mais um dia,
Fiquei observando-o desaparecer num horizonte tingido de laranja
Tão belo....tão longe...tão distante....quanto eu da minha alma as vezes...
Levava mais um pedaço deste tempo que não para...que passa...e passa...
Fiquei ali deitado vendo a noite cair...as estrelas, poucas, surgirem no novo céu
Não consegui ver a lua...esta também se escondia sobre o manto frio que ora cobre a terra...
È tão maravilhoso saber que estou aqui podendo assistir a este espetáculo
A esta vida que se explode em tudo que se olha....a tudo que se toca....
Mais ao mesmo tempo me bati um vazio
Uma tristeza que vêem lá de dentro das minhas entranhas e me agarra com toda força aqui fora..
Me abraça...me aperta..me sufoca.....o que é isso meu Deus?
Sinto o frio começar a ficar mais forte...entra pela rede
Passa pelo cobertor e atingi em cheio meu corpo...este reage tremendo
Pedindo que eu entre....que o protege...mais eu quero continuar ali
Ouvindo o barulho da rua....ouvindo o barulho da vida que também continua....
Observando as poucas estrelas serem cobertas agora por nuvens negras que surgem
Então gotas finas começa a cair...pequenas agulhas que deslizam pela noite
O vento traz algumas para dentro da rede...
Dentro da casa ouço os meus conversando
Ouço a televisão ligada....uma musica qualquer toca no som da sala
Um cheiro de comida chega até mim...
Eu fico ali no meio dessa vida toda...encolhido na rede olhando para um céu pesado
Tento conversar mais uma vez com minha alma....quero tanto poder falar....
Quero tanto esvaziar um pouco de mim....mais ela permanece silenciosa
Sinto-a aflita lá dentro...mais nada fala...guarda seu segredo...e eu aqui fora espero..
Me ponho a conversar com ela....a trocar palavras
Mais nada descubro...ela nada me confidencia
Se mantêm quieta...muda...
Ontem deitado na rede aqui em casa fiquei olhando para um céu nublado
Para um sol fraco que acabava de se por, levando os últimos raios de luz,
Levava também mais um dia,
Fiquei observando-o desaparecer num horizonte tingido de laranja
Tão belo....tão longe...tão distante....quanto eu da minha alma as vezes...
Levava mais um pedaço deste tempo que não para...que passa...e passa...
Fiquei ali deitado vendo a noite cair...as estrelas, poucas, surgirem no novo céu
Não consegui ver a lua...esta também se escondia sobre o manto frio que ora cobre a terra...
È tão maravilhoso saber que estou aqui podendo assistir a este espetáculo
A esta vida que se explode em tudo que se olha....a tudo que se toca....
Mais ao mesmo tempo me bati um vazio
Uma tristeza que vêem lá de dentro das minhas entranhas e me agarra com toda força aqui fora..
Me abraça...me aperta..me sufoca.....o que é isso meu Deus?
Sinto o frio começar a ficar mais forte...entra pela rede
Passa pelo cobertor e atingi em cheio meu corpo...este reage tremendo
Pedindo que eu entre....que o protege...mais eu quero continuar ali
Ouvindo o barulho da rua....ouvindo o barulho da vida que também continua....
Observando as poucas estrelas serem cobertas agora por nuvens negras que surgem
Então gotas finas começa a cair...pequenas agulhas que deslizam pela noite
O vento traz algumas para dentro da rede...
Dentro da casa ouço os meus conversando
Ouço a televisão ligada....uma musica qualquer toca no som da sala
Um cheiro de comida chega até mim...
Eu fico ali no meio dessa vida toda...encolhido na rede olhando para um céu pesado
Tento conversar mais uma vez com minha alma....quero tanto poder falar....
Quero tanto esvaziar um pouco de mim....mais ela permanece silenciosa
Sinto-a aflita lá dentro...mais nada fala...guarda seu segredo...e eu aqui fora espero..
sábado, 25 de abril de 2009
A CASA DE VENTOS!!!!
As janelas batem violentas contra a parede
A porta se escancará, a casa acorda tremula em suas vigas grossas,
O dono acaba de chegar....
Folhas, flores vêem num redemoinho dançando em seus braços
Embalados como filhos...sussurram baixo os segredos que deixemos largados por ai....
O vento varre o chão... embrenha-se por todos os poros e frestas,
A casa esta desperta...alegre...
Espera que a invada logo...
Ele traz o ar puro... limpo...mais também traz a podridão e a sujeira
Talvez por isso que a casa tenha o cheiro forte de mofo
Há marcas nas paredes e no chão gasto
Marcas traçadas com barro...caneta...uma lamina qualquer..um pedaço de bloco...sangue...
O vento traz a agua e a terra...o resto dos raios de sol..e o começo da noite fria....
Ali é a moradia do vento
Antes uma casa de amantes
Ouvia-se gemidos de corpos,
Palavras de amor...juras...o cansaço do prazer...
Hoje há somente os rangidos sobre a madeira
À noite esculta-se o grito das milhões de vozes em uníssono...uma orquestra de risadas...
Assustam aqueles que ali passam...acham habitar no interior da casa fantasmas
Seres de outros mundos...
Mais é só o vento fechando a porta, as janelas...
Também tem medo desses seres humanos que rodeiam sua casa
Se tranca para dançar... rodopiar com o pó como uma bailarina na ponta dos pés
Se prestar atenção ouviremos a melodia que cantam
Se nos silenciarmos ouviremos o som das vozes que o vento grita...que tanto diz....
Esta convidando os amigos para a dança... basta apenas bater na porta e entrar
Esta nos chamando,
Mais somos covardes....temos medo... medo do desconhecido
O vento porém não se importa....continua a nos chamar...continua a dançar...
A porta se escancará, a casa acorda tremula em suas vigas grossas,
O dono acaba de chegar....
Folhas, flores vêem num redemoinho dançando em seus braços
Embalados como filhos...sussurram baixo os segredos que deixemos largados por ai....
O vento varre o chão... embrenha-se por todos os poros e frestas,
A casa esta desperta...alegre...
Espera que a invada logo...
Ele traz o ar puro... limpo...mais também traz a podridão e a sujeira
Talvez por isso que a casa tenha o cheiro forte de mofo
Há marcas nas paredes e no chão gasto
Marcas traçadas com barro...caneta...uma lamina qualquer..um pedaço de bloco...sangue...
O vento traz a agua e a terra...o resto dos raios de sol..e o começo da noite fria....
Ali é a moradia do vento
Antes uma casa de amantes
Ouvia-se gemidos de corpos,
Palavras de amor...juras...o cansaço do prazer...
Hoje há somente os rangidos sobre a madeira
À noite esculta-se o grito das milhões de vozes em uníssono...uma orquestra de risadas...
Assustam aqueles que ali passam...acham habitar no interior da casa fantasmas
Seres de outros mundos...
Mais é só o vento fechando a porta, as janelas...
Também tem medo desses seres humanos que rodeiam sua casa
Se tranca para dançar... rodopiar com o pó como uma bailarina na ponta dos pés
Se prestar atenção ouviremos a melodia que cantam
Se nos silenciarmos ouviremos o som das vozes que o vento grita...que tanto diz....
Esta convidando os amigos para a dança... basta apenas bater na porta e entrar
Esta nos chamando,
Mais somos covardes....temos medo... medo do desconhecido
O vento porém não se importa....continua a nos chamar...continua a dançar...
quarta-feira, 22 de abril de 2009
CIDADE MINHA....
As lâmpadas dos postes iluminam os que perambulam pelas ruas semi-desertas
Rostos amarelos... de olhos fixos...que procuram assim como eu outros olhos...
Passos fortes que trotam no chão
Que buscam passos não seus...passos que os levem...simplesmente que os levem....
Sou um desses que caminham sem direção
Sob o céu cinza
Na cidade escura
Nas ruas frias...mortas....
Nas casas vejo os cómodos já escuros...o silencio reinante.. quase palpável...
Ouço a respiração dos corpos que descansam em seus leitos
Imersos a espera de mais um dia que se aproxima....que sempre chega
O sono os possui....talvez sem sonhos.....adormecidos.....
Aqui fora ouço meu peito gritar...urrar...um barulho imenso
Uma festa sem convidados...
Faço o aquietar-se...antes que acorde a cidade ....
Caminho por estradas que vão se mostrando sinuosas...me tragando
Mais como todas as outras que cruzei essa tambem é sem horizonte...
Ando e sinto a vontade de gritar para as nuvens pesadas lá em cima....
Que cobrem as estrelas...que tornam o céu escuro...fechado
Quero me abrir...me comunicar...quero o brilho da lua desaparecida.....
Vejo um casal passar por mim...nos rostos o sorriso
Ouço suas almas...estão a cantar...o canto alegre do Amor vivo....
Tento ouvir a minha também mais esta silenciosa
Puxo conversa mais ela não responde...mantém-se muda....
Desisto....
O casal sussurra um para o outro palavras que um dia também já sussurrei em outros ouvidos
Que já disse baixinho....
Eles deixam os ecos de suas vozes pairar...o vento traz... chegam a mim...
E o mesmo vento leva para noite...
As gotas frias e finas batem no meu rosto,
Olho para o chão e vejo minha sombra projetada
Arrasta-se...em certo momento sua forma escura se une a escuridão da própria cidade
E volto a ficar só...a andar sem companhia....
Sou esse que caminha
Que senta no banco de uma praça qualquer e espera que ali alguém me ache...
Mais o frio...e a garoa começam a ficar forte..volto para casa...
Rostos amarelos... de olhos fixos...que procuram assim como eu outros olhos...
Passos fortes que trotam no chão
Que buscam passos não seus...passos que os levem...simplesmente que os levem....
Sou um desses que caminham sem direção
Sob o céu cinza
Na cidade escura
Nas ruas frias...mortas....
Nas casas vejo os cómodos já escuros...o silencio reinante.. quase palpável...
Ouço a respiração dos corpos que descansam em seus leitos
Imersos a espera de mais um dia que se aproxima....que sempre chega
O sono os possui....talvez sem sonhos.....adormecidos.....
Aqui fora ouço meu peito gritar...urrar...um barulho imenso
Uma festa sem convidados...
Faço o aquietar-se...antes que acorde a cidade ....
Caminho por estradas que vão se mostrando sinuosas...me tragando
Mais como todas as outras que cruzei essa tambem é sem horizonte...
Ando e sinto a vontade de gritar para as nuvens pesadas lá em cima....
Que cobrem as estrelas...que tornam o céu escuro...fechado
Quero me abrir...me comunicar...quero o brilho da lua desaparecida.....
Vejo um casal passar por mim...nos rostos o sorriso
Ouço suas almas...estão a cantar...o canto alegre do Amor vivo....
Tento ouvir a minha também mais esta silenciosa
Puxo conversa mais ela não responde...mantém-se muda....
Desisto....
O casal sussurra um para o outro palavras que um dia também já sussurrei em outros ouvidos
Que já disse baixinho....
Eles deixam os ecos de suas vozes pairar...o vento traz... chegam a mim...
E o mesmo vento leva para noite...
As gotas frias e finas batem no meu rosto,
Olho para o chão e vejo minha sombra projetada
Arrasta-se...em certo momento sua forma escura se une a escuridão da própria cidade
E volto a ficar só...a andar sem companhia....
Sou esse que caminha
Que senta no banco de uma praça qualquer e espera que ali alguém me ache...
Mais o frio...e a garoa começam a ficar forte..volto para casa...
domingo, 19 de abril de 2009
HISTORIA....
"Historia contada numa noite qualquer quando falavamos de Amor"
A coisa que mais me lembro dela é do seu beijo...
"Silêncio e um pequeno soluço"
Aquele beijo que faz a gente esquecer todo o resto,
Em que nosso coração se torna violento no peito,
Faz nossa imaginação atravessar o universo,
Ver o brilho das estrelas e o toque dos sinos....
Sei que não devia, mais me pego vivendo momentos que já passaram
Momentos intensos....belos....
È bom lembra-los...mais atenção...tenha sempre cuidado para não ficar preso ao que passou
As vezes sinto seu cheiro....
Mais sei que é apenas eu forçando minhas lembranças voltarem...
Seus sorrisos...seus carinhos....seu perfume...isto tudo tenho guardado dentro de mim
Preservado na minha Alma
E levarei comigo ate meu ultimo suspiro....
Fui feliz por que amei...sou feliz por que ainda amo...e é isso que conta.....
Sou....fui...e ainda serei meu jovem...e para isso basta apenas e unicamente viver....
Como as aguas desse rio que voce vê passar ai na sua frente...Assim somos
Um rio...que todos os dias tem aguas novas para correr...
"Você me pediu para dizer algo que nunca esquecerei, é isso,
Sei que muitas outras mulheres passou na minha vida,
Amei varias e varias vezes,
Mais O Amor...aquele que só existe uma vez,
Que cruza nosso caminho em um determinado momento das nossas vidas,
Que nos faz aprender...ensinar..nascer..morrer..nascer...
Para mim já se foi a muito tempo,
Acordo vivendo cada dia sabendo que cada um é um...
mais ao deitar gosto de me lembrar em especial
daqueles dias que vivi sabendo que também passariam...e por isso vivi com mais força...."
A coisa que mais me lembro dela é do seu beijo...
"Silêncio e um pequeno soluço"
Aquele beijo que faz a gente esquecer todo o resto,
Em que nosso coração se torna violento no peito,
Faz nossa imaginação atravessar o universo,
Ver o brilho das estrelas e o toque dos sinos....
Sei que não devia, mais me pego vivendo momentos que já passaram
Momentos intensos....belos....
È bom lembra-los...mais atenção...tenha sempre cuidado para não ficar preso ao que passou
As vezes sinto seu cheiro....
Mais sei que é apenas eu forçando minhas lembranças voltarem...
Seus sorrisos...seus carinhos....seu perfume...isto tudo tenho guardado dentro de mim
Preservado na minha Alma
E levarei comigo ate meu ultimo suspiro....
Fui feliz por que amei...sou feliz por que ainda amo...e é isso que conta.....
Sou....fui...e ainda serei meu jovem...e para isso basta apenas e unicamente viver....
Como as aguas desse rio que voce vê passar ai na sua frente...Assim somos
Um rio...que todos os dias tem aguas novas para correr...
"Você me pediu para dizer algo que nunca esquecerei, é isso,
Sei que muitas outras mulheres passou na minha vida,
Amei varias e varias vezes,
Mais O Amor...aquele que só existe uma vez,
Que cruza nosso caminho em um determinado momento das nossas vidas,
Que nos faz aprender...ensinar..nascer..morrer..nascer...
Para mim já se foi a muito tempo,
Acordo vivendo cada dia sabendo que cada um é um...
mais ao deitar gosto de me lembrar em especial
daqueles dias que vivi sabendo que também passariam...e por isso vivi com mais força...."
quarta-feira, 15 de abril de 2009
VIVENDO!!!!!!!
"Por que você não è igual a todo mundo?"
Então largo o livro....coloco uma roupa e saio com o grupo que espera na porta
Vou á festas que não gosto...falo com pessoas coisas sem importância
Deito com outras que acabo de conhecer
Digo que conheço bandas que jamais vi....
Minto que gosto de músicas que nunca ouvi
Sorrio alto quando falam besteiras
Bebo sem gostar de beber....
Falo mal do beijo daquela garota....odeio sem saber por que aquele garoto....
Grito palavrões...me oferecem droga.....finjo estar tudo bem.....
Assim vou sendo também igual a um todo mundo...vou me tornando um deles....
Vou entrando em seu mundo e me afastando cada vez mais do meu....
Vou me deixando para trás..me perdendo....me isolando....
Mais antes que jamais me ache de novo eu volto atrás, estendo a mão para o garoto perdido...
Ele me olha assustado....quase não me reconhece....e receoso estende também a sua...
Volto para casa....pego meu livro...deito na rede...e com o barulho da chuva caindo lá fora eu me torno EU novamente....
"Não sou igual a todo mundo"
Então largo o livro....coloco uma roupa e saio com o grupo que espera na porta
Vou á festas que não gosto...falo com pessoas coisas sem importância
Deito com outras que acabo de conhecer
Digo que conheço bandas que jamais vi....
Minto que gosto de músicas que nunca ouvi
Sorrio alto quando falam besteiras
Bebo sem gostar de beber....
Falo mal do beijo daquela garota....odeio sem saber por que aquele garoto....
Grito palavrões...me oferecem droga.....finjo estar tudo bem.....
Assim vou sendo também igual a um todo mundo...vou me tornando um deles....
Vou entrando em seu mundo e me afastando cada vez mais do meu....
Vou me deixando para trás..me perdendo....me isolando....
Mais antes que jamais me ache de novo eu volto atrás, estendo a mão para o garoto perdido...
Ele me olha assustado....quase não me reconhece....e receoso estende também a sua...
Volto para casa....pego meu livro...deito na rede...e com o barulho da chuva caindo lá fora eu me torno EU novamente....
"Não sou igual a todo mundo"
domingo, 12 de abril de 2009
ROSTO REFLETIDO!!!!
Estou em pé olhando para o espelho embaçado
Meu corpo ainda molhado vai deixando escorrer as gotas que cai no tapete
A figura que se reflete esta esfumaçada, distorcida, mais reconheço que sou um eu
Um eu que não se vê por ai...um eu particular... que também sente medo....
Um eu que teme os pesadelos e a escuridão da noite....
Um eu que chora...que erra...e ama...ama com total força e poder que mal se cabe dentro de si....
Um eu intenso e de tão intenso que se reduz a si mesmo....
Observo o meu eu ali envidraçado....me desnudando com seu olhar negro
Olhar que me revela...que falam ser forte....que dizem ser minha alma se mostrando
Um olhar que guarda, enterra...olhar que se fecha, se abre, torna a se fechar e abrir.....
Toco com as pontas dos dedos o rosto de vidro reconhecendo em cada linha dura os meus traços
Deixo marcas no espelho enquanto caminho o dedo sobre o rosto....
Quero me comunicar...quero poder falar com este rosto preso
Mais preso sinto minhas palavras dentro do peito....sufocadas na garganta....
Vejo uma lágrima descer pelo canto do olho do rosto dentro do espelho
Sinto uma gota quente descer também no canto do meu olho
Somos eu e aquele que esta ali dentro derramando a mesma lágrima
Falando a mesma língua....
Você ai do outro lado...você dentro desse espelho de vidro me conte o segredo
Me revele por favor a verdade... me diga o mistério....
Você ai que me olha e que sabe o que vai dentro de mim...e que sei o que se passa em você
Me leve, me conduza para o caminho que desconheço....
O rosto ali envidraçado nada me fala....se mantém imóvel....mudo....
O rosto então se clarea...esta límpido como a agua mais clara de um lago
Me reconheço ainda mais em sua superfície
Me convenço que não é de carne aquele rosto...e nem de brilho aqueles olhos
Somos muito diferentes eu e aquele rosto
Me olha com imensos olhos negros e assim continua até que eu me vire e saio dali.....
Meu corpo ainda molhado vai deixando escorrer as gotas que cai no tapete
A figura que se reflete esta esfumaçada, distorcida, mais reconheço que sou um eu
Um eu que não se vê por ai...um eu particular... que também sente medo....
Um eu que teme os pesadelos e a escuridão da noite....
Um eu que chora...que erra...e ama...ama com total força e poder que mal se cabe dentro de si....
Um eu intenso e de tão intenso que se reduz a si mesmo....
Observo o meu eu ali envidraçado....me desnudando com seu olhar negro
Olhar que me revela...que falam ser forte....que dizem ser minha alma se mostrando
Um olhar que guarda, enterra...olhar que se fecha, se abre, torna a se fechar e abrir.....
Toco com as pontas dos dedos o rosto de vidro reconhecendo em cada linha dura os meus traços
Deixo marcas no espelho enquanto caminho o dedo sobre o rosto....
Quero me comunicar...quero poder falar com este rosto preso
Mais preso sinto minhas palavras dentro do peito....sufocadas na garganta....
Vejo uma lágrima descer pelo canto do olho do rosto dentro do espelho
Sinto uma gota quente descer também no canto do meu olho
Somos eu e aquele que esta ali dentro derramando a mesma lágrima
Falando a mesma língua....
Você ai do outro lado...você dentro desse espelho de vidro me conte o segredo
Me revele por favor a verdade... me diga o mistério....
Você ai que me olha e que sabe o que vai dentro de mim...e que sei o que se passa em você
Me leve, me conduza para o caminho que desconheço....
O rosto ali envidraçado nada me fala....se mantém imóvel....mudo....
O rosto então se clarea...esta límpido como a agua mais clara de um lago
Me reconheço ainda mais em sua superfície
Me convenço que não é de carne aquele rosto...e nem de brilho aqueles olhos
Somos muito diferentes eu e aquele rosto
Me olha com imensos olhos negros e assim continua até que eu me vire e saio dali.....
sábado, 11 de abril de 2009
SILÊNCIO DE AMOR!!!!!
Eu te amo não pode fazer isso...
Silêncio.
Não pode simplesmente querer o fim sem eu também querer...
Silêncio
Dei tudo que uma pessoa que ama pode dar a outra não percebe....
Silêncio.
Fui teu receptáculo e estou cheia de amor, transbordando, por que virar, derramar e me deixar morrer de sede....
Silêncio.
Fui seu lago, seu rio, seu mar e todos os dias desaguava em seu oceano, agora secarei...
Silêncio.
Não pode me quebrar como uma taça, não vê que acabarei por me estilhaçar...
Silêncio.
Olhe minhas lágrimas, pequenas gotas salgadas de um amor que pensei ser doce...
Silêncio.
Olhe minha dor, antes uma alegria que latejava dentro do meu peito, se convertia em sorrisos...
Silêncio.
Olhe como meu corpo treme todo só de ver seu olhar, saiba que esse brilho se apagou para mim...
Silêncio.
E o que você diz da frase "Eu te amo" repetida tantas vezes para mim...
Silêncio.
Não imaginou que posso me matar querendo matar esse amor que você deixou...
Silêncio.
E o teu cheiro como quer que eu faça para que suma assim de repente da casa, das minhas roupas, da minha pele....
Silêncio.
Confesso que demorarei alguns dias, alguns meses talvez para esquecer teus beijos, teus carinhos e esse teu sorriso...
Silêncio.
Por que meu meu coração e minha mente te deseja ainda loucamente...
Silêncio.
Por que esse silêncio droga...
Silêncio.
Vá saia da minha frente e leve com você esse amor e essa dor enquanto posso resistir....
Silêncio.
Fui um grito de amor por todo este tempo mais a partir de hoje esse amor se silenciara....
Silêncio.
Silêncio.
Não pode simplesmente querer o fim sem eu também querer...
Silêncio
Dei tudo que uma pessoa que ama pode dar a outra não percebe....
Silêncio.
Fui teu receptáculo e estou cheia de amor, transbordando, por que virar, derramar e me deixar morrer de sede....
Silêncio.
Fui seu lago, seu rio, seu mar e todos os dias desaguava em seu oceano, agora secarei...
Silêncio.
Não pode me quebrar como uma taça, não vê que acabarei por me estilhaçar...
Silêncio.
Olhe minhas lágrimas, pequenas gotas salgadas de um amor que pensei ser doce...
Silêncio.
Olhe minha dor, antes uma alegria que latejava dentro do meu peito, se convertia em sorrisos...
Silêncio.
Olhe como meu corpo treme todo só de ver seu olhar, saiba que esse brilho se apagou para mim...
Silêncio.
E o que você diz da frase "Eu te amo" repetida tantas vezes para mim...
Silêncio.
Não imaginou que posso me matar querendo matar esse amor que você deixou...
Silêncio.
E o teu cheiro como quer que eu faça para que suma assim de repente da casa, das minhas roupas, da minha pele....
Silêncio.
Confesso que demorarei alguns dias, alguns meses talvez para esquecer teus beijos, teus carinhos e esse teu sorriso...
Silêncio.
Por que meu meu coração e minha mente te deseja ainda loucamente...
Silêncio.
Por que esse silêncio droga...
Silêncio.
Vá saia da minha frente e leve com você esse amor e essa dor enquanto posso resistir....
Silêncio.
Fui um grito de amor por todo este tempo mais a partir de hoje esse amor se silenciara....
Silêncio.
sábado, 4 de abril de 2009
JOVEM!!!!
Ouço falarem:
"Você é muito jovem"
Falam pelo que faço....pelo que fiz....pelo que digo que vou fazer
Sim meu corpo e meus ossos são jovens.....verdes no galho da árvore da vida
Mais somente a agua límpida me rega...a suja eu mesmo tiro-a de dentro de mim....
Sou uma gota minúscula perdida num oceano imenso...
Não misturada as suas águas..apenas perdida...
Corro rios...cachoeiras...poças.....
Amadurecer (mesmo achando que estou preste a cair no chão, pronto para germinar da terra)
È só questão de tempo e aprendizado....
Mais minha alma já traz algum conhecimento...uma raiz profunda...
Ela não é um velho sábio
Nem um doutor da verdade
Ao contrario sou um paciente da procura
(mais como eu a minha alma tem muito ainda que aprender...muito que curar)
As vezes ela toma as decisões pelo jovem aqui fora
(na verdade sussurra no seu ouvido o que ele tem que fazer)
Outras ela se faz inocente como uma criança e deixa que o jovem tome suas próprias decisões
E ai erro....acerto....volto a errar...
O que é juventude se não um turbilhão de sentimentos em dobro.....
Uma flecha que ora se solta de seu arco e voa veloz pelo ar, para o alvo
Mais ate chegar ao alvo tem que enfrentar muitos obstáculos
Chuva....sol...vento....
As vezes penetrara em alguma coisa maciça e terá que ultrapassar para não correr o risco de fincar
Muitas vezes passara metros de distancia do seu alvo certo
(a força foi demasiada)
Terá ocasiões que acertara alvos na sua frente por que é preciso....mesmo que seja de raspão...
As vezes como uma taça de vidro pareço que vou quebrar a qualquer toque mais brusco
Um sopro mais forte e ai tudo vira milhares de cacos.....me estilhaço...
Em outras sou uma rocha impenetrável e dura....
"Você é muito jovem"
Eles me dizem e ai me pego sorrindo
Sou jovem por fora...um pouco conhecedor por dentro...um sonhador no geral...
Mais aquele que caminha de mãos dadas comigo todos os dias é um simples menino...
"Você é muito jovem"
Falam pelo que faço....pelo que fiz....pelo que digo que vou fazer
Sim meu corpo e meus ossos são jovens.....verdes no galho da árvore da vida
Mais somente a agua límpida me rega...a suja eu mesmo tiro-a de dentro de mim....
Sou uma gota minúscula perdida num oceano imenso...
Não misturada as suas águas..apenas perdida...
Corro rios...cachoeiras...poças.....
Amadurecer (mesmo achando que estou preste a cair no chão, pronto para germinar da terra)
È só questão de tempo e aprendizado....
Mais minha alma já traz algum conhecimento...uma raiz profunda...
Ela não é um velho sábio
Nem um doutor da verdade
Ao contrario sou um paciente da procura
(mais como eu a minha alma tem muito ainda que aprender...muito que curar)
As vezes ela toma as decisões pelo jovem aqui fora
(na verdade sussurra no seu ouvido o que ele tem que fazer)
Outras ela se faz inocente como uma criança e deixa que o jovem tome suas próprias decisões
E ai erro....acerto....volto a errar...
O que é juventude se não um turbilhão de sentimentos em dobro.....
Uma flecha que ora se solta de seu arco e voa veloz pelo ar, para o alvo
Mais ate chegar ao alvo tem que enfrentar muitos obstáculos
Chuva....sol...vento....
As vezes penetrara em alguma coisa maciça e terá que ultrapassar para não correr o risco de fincar
Muitas vezes passara metros de distancia do seu alvo certo
(a força foi demasiada)
Terá ocasiões que acertara alvos na sua frente por que é preciso....mesmo que seja de raspão...
As vezes como uma taça de vidro pareço que vou quebrar a qualquer toque mais brusco
Um sopro mais forte e ai tudo vira milhares de cacos.....me estilhaço...
Em outras sou uma rocha impenetrável e dura....
"Você é muito jovem"
Eles me dizem e ai me pego sorrindo
Sou jovem por fora...um pouco conhecedor por dentro...um sonhador no geral...
Mais aquele que caminha de mãos dadas comigo todos os dias é um simples menino...
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